sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Soneto Inglês, nº 69(Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)

Intui a claridade que as sombras dos troncos
coagulam pelas Esferas  -  serenidade
florestal Poente escriturada à fonte, e
não fulguram quadrados-Sóis pelas retinas

do animal repleto de penas. Ao lado,
à noite, respira o musgo oblíquo do Sono
com seus azúleos caminhos de folhas onde
se perdem os poemas, estátuas que pesam

na voz Outônea, também Solstícios que as bruxas
dançavam com a maternidade nos dedos,
os mapas mor-Luminância: fundamentares
nos fogos a estenderem garras nas árvores____

tudo um bailo de Síncopas e sons e sêmens
no relicário da noite imposta, Muíria.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tetris(Soneto Inglês, nº 68. Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)

Escamaturas onde uns olhos fermentam
escadas Zéfiras sem lei nem Pontes,
onde era a pele a me entranhar desertos  -
veias claras tingindo em Hora as areias....

mercês-Idade: um cavalano de
pátios ver lusco-fósforo  Extinto,
depois  Silêncio, noitidão mais vasta
que alfazemada se come entre Espelhos____

porque vigindo em deuses plenos de
Barro e dez crepúsculos vestindo
indícios onde os manhares  Nevoam:
demais  a pele a me entranhar desertos....

a morte____ Andária, sobre a cabeça,
dependurada, e cheia de árvores.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Soneto Inglês, nº 67

....o pavimento Madura
um bailarino perfume.
Três luas gordas Cantigam
os iribós desfraldados  -

modício  -  odara Inteira.
Entre manhuns e poréns
ninguém desbasta alcantis
armado em pembas de asfalto.

O pavimento  -  onde piso:
erês-Moldura de perfumolências
em régia Dançometria. Problema
pras Não-pessoas, sempre tão duras

de espinhaço e pescoço. Sem cores
e caborés, num desenrôsque  de Infâncias.