sábado, 3 de dezembro de 2016

Desvão de Mór-Cirineu(Inspirado em postagem de Luciana Moraes. Pra Luciana Moraes)

Noitêra crassa. Vão de janela, caolho: é bem possível 
que você me Perceba,
sentarandado à beira do mundo Cânho
enquanto as casas se Despem
num tempo onde elas bíblias nos oratórios
perderam todas as escadas__________

bem possível que vejas neste Interlúnio
o mau começo das nossas terras,
reflexões duma manhã Longínqua
nos evertérios e cremalheiras Atômicas,
e desde lá faltam pajés em cada tronco
de árvore, desque dos horizontes
as caravelas trouxeram Incêndios 
em suas Imensas cacundas_________

e bem talvez você no Invés me perceba
abraçarando o grão-barqueiro das Mortes,
eu que faz bem dez outonos
não tenho mais poço daronde Retire
uns zôio d'água pra mode insequênça
nos profundôs Carpidagem
pros ossos do Conselheiro que nunca,
mas nunca de Núncaras
gozaram paz Descansária.

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