terça-feira, 3 de outubro de 2017

Poema de muitos Feixes

Meu corpo no anteparo da pedra. Aponho 
maiúscula, palavra se vira em carne
salgando no costéu dum varal enquanto os astros
danceiam e não mais sacudo
meu ombro Nenhum______________

vento que não mais apaga a Luz
quando Bravêia, chei' de bochechas,
e viúvas de falso mercurioCromo,

que ampôlham nos céus de chumbo e depois saem - Lâmpas -
no bloco da quarta de Cinzas

Des-açafatas que inda se dançam
com o Intendente municipal.

com sol ou chuva
inda tem bonde ranchando, cheím delas pernas
se diluindo na ante-máquina do mundo, mais as botas,
o anel de Zapata: irinimporta, era de Minas a estrada,
ocidententária e Demais, corpo meu
nele Anteparo da pedra, com toda ajuda dos anjos
trazendo em surrões sobressalentes Ombros, cremúsculos,
e Mesmo um novo bigode, braço-Ampalário
de móres Mares, são doze cestos pluri-Montados
com cinco peixes dez pães cujo entrogêneo químico
privou Caronte de cinco mil Almas.