Verês de inálias em relambórias Securas
e mais roncós barzabús
são meus dois braços há quarenta séculos
virgínios de sorver mulherio, os lábios, claro
Inúteis___ vinis cambós
de nem Padim dar ajêito.
Ando a cidade às tômbolas mais Caningadas
sem remo ou rés de erê- jardim-pare- flor:
a geremário na chuva
me acolhe os passos na tarde,
brita afiada pra Muito além
de qualquer batuque: sinhá matrona(madrasta)
num qué bulício, nem ranço de ver Quizomba
percevejando a cozinha____
cinzalha Adulta imbariê me Sonha, os dentes maus
treze omolus de Carranca.
quarta-feira, 26 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Esboço Desbororó(...ou pra não dizer que eu também não falei que "não vai ter copa")
".....e jamais na história deste país ....."(Luis Inácio Lula da Silva )
.....a tentativa de se fugir de Jamasterência
deu nisso: dispois
dos burros em água,
noves pelados e mais lucúmbrias
de entortar difunto
se viu no Brejo 'ssa boiada toda -
toada amorfa mardita -
nóis tudo igual Claudia Silva
pendente dum camburão, e vai,
zé-Povo nesses quejandos inda esperava flor, maralinas
e ver de novo Amarildo....
num Deu.
O mais de Arrúpio que não se Vê
são elas cores num fugicio bandalhê Tristume____
esse negócio dos politícios
girês-Negaça pra só o que for tresande desses estádios
'rancados - dos hospitais das escolas -
pra rico gringo vir brincar de malungo:
ê miserê Descandongo sem flor do Carlos
inútil o ato de sentar no asfalto às cinco em ponto da tarde
e ver leiteiros lamarcas vlados tancredos galdinos
indo pros Quintos conosco - florões Remurchos morrentes
no céu da pátria e neste Instante____
deu mesmo nisso a tentativa de fuga
dos lajedões de Jamasterência : zé - Povo turvo,
fudido, como de-Sempre
e desde láááá atrás
Tordesilhas.
.....a tentativa de se fugir de Jamasterência
deu nisso: dispois
dos burros em água,
noves pelados e mais lucúmbrias
de entortar difunto
se viu no Brejo 'ssa boiada toda -
toada amorfa mardita -
nóis tudo igual Claudia Silva
pendente dum camburão, e vai,
zé-Povo nesses quejandos inda esperava flor, maralinas
e ver de novo Amarildo....
num Deu.
O mais de Arrúpio que não se Vê
são elas cores num fugicio bandalhê Tristume____
esse negócio dos politícios
girês-Negaça pra só o que for tresande desses estádios
'rancados - dos hospitais das escolas -
pra rico gringo vir brincar de malungo:
ê miserê Descandongo sem flor do Carlos
inútil o ato de sentar no asfalto às cinco em ponto da tarde
e ver leiteiros lamarcas vlados tancredos galdinos
indo pros Quintos conosco - florões Remurchos morrentes
no céu da pátria e neste Instante____
deu mesmo nisso a tentativa de fuga
dos lajedões de Jamasterência : zé - Povo turvo,
fudido, como de-Sempre
e desde láááá atrás
Tordesilhas.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Soneto,inglês,nº 79. Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin )
.... me recordas o ferreiro bardo manguando fogos na voz
de cavernuras Longínquas por detrás de teus olhos ,
toda beleza : uma cidade nos ombros , castelos ,
e em redor as árvores Esferiscentes
são quadros na casa também em lume de Portas ,
moura princesa a se quedar nas águas
depois das rosas lhe devolverem a transparência
das Lendas , íris deiscente em deambulárias
Cinzuras dentro de corpos órfãos dos cantarilhos
de abril , noites - Esboço a bailarar entre os plátanos ,
tão áureos Templos erguidos nos oceanos
e o mais das valsas em quadraturas de Sombra____
recordas - me : que entendo Tudo , e é a simplicidade
de um gato longo em ronronários Escuros .
de cavernuras Longínquas por detrás de teus olhos ,
toda beleza : uma cidade nos ombros , castelos ,
e em redor as árvores Esferiscentes
são quadros na casa também em lume de Portas ,
moura princesa a se quedar nas águas
depois das rosas lhe devolverem a transparência
das Lendas , íris deiscente em deambulárias
Cinzuras dentro de corpos órfãos dos cantarilhos
de abril , noites - Esboço a bailarar entre os plátanos ,
tão áureos Templos erguidos nos oceanos
e o mais das valsas em quadraturas de Sombra____
recordas - me : que entendo Tudo , e é a simplicidade
de um gato longo em ronronários Escuros .
terça-feira, 11 de março de 2014
Hora(À memória de Fernando Pessoa)
Como disseste, Fernão, a Hora
sabe a ter Sido. Foi. Dispois
de inúm'ros Retardos, jabasterês____
vida Avaríssima nos centopérios glissantes ver Esperanto
e mar em rés de Bonanças, é que se vê
mais nunca Nunca DE-NUNCA os Aléns,
quaisquer os credos
entrantes na maravalha, jardins Obesos
de Assombracências pelas janelas do crânio:
empós os Ferros
num descerê catifundo goelas-Abaixo,
sabe a ter Sido, Fernão,
a tal da Hora.
Passarandéu
do itororó que Tentei
não vendo aguança de chuva
em quinze léguas-Trançura, os seridós
mais secos nos zóio d'água, ebós de há-Muito
Defuntos.
As naus , agora: um caboré
de infâncias pluritrancadas, vozes pulmões
Jacintos de sol que valha...
Fernão Fernão pra muito Muito
disseste: que essa tal Hora
sabe a ter Sido...
Foi. Dispois deleres os cús____
jabasterês e Retardos, vida Obesa
nas Peias:
coros Saltério
assim que morto
sol das últimas Cores, velas no mar
ao Longe.
sabe a ter Sido. Foi. Dispois
de inúm'ros Retardos, jabasterês____
vida Avaríssima nos centopérios glissantes ver Esperanto
e mar em rés de Bonanças, é que se vê
mais nunca Nunca DE-NUNCA os Aléns,
quaisquer os credos
entrantes na maravalha, jardins Obesos
de Assombracências pelas janelas do crânio:
empós os Ferros
num descerê catifundo goelas-Abaixo,
sabe a ter Sido, Fernão,
a tal da Hora.
Passarandéu
do itororó que Tentei
não vendo aguança de chuva
em quinze léguas-Trançura, os seridós
mais secos nos zóio d'água, ebós de há-Muito
Defuntos.
As naus , agora: um caboré
de infâncias pluritrancadas, vozes pulmões
Jacintos de sol que valha...
Fernão Fernão pra muito Muito
disseste: que essa tal Hora
sabe a ter Sido...
Foi. Dispois deleres os cús____
jabasterês e Retardos, vida Obesa
nas Peias:
coros Saltério
assim que morto
sol das últimas Cores, velas no mar
ao Longe.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Soneto, inglês, nº 78(Desentranhado a partir de esboço de 31/01/2007)
Então: num mesmo Meu lado - esquerdo -
Nefelibata, de carma e Cisma:
meus curumins Prequetés, meus cântaros
ver juritis gigantescas sem fechaduras
sobre elefantes de pernaltares Altíssimos,
as nuvens mútiplas de erês-chuvismos
onde eles gárgulas não traquinejem nos olhos
(nem mais pra dentro, onde os motores da Alma )
a tarde se acabe Nunca naqueles braços de sol
dançantes nas janelas Abertas onde impossíveis
não Sejam nem troem bocas de Assalto, vida que faço:
em naus retintas de oceanos Longes____
o resto, mar de Sargaços, se vá candongo
pro erexim dos Quintos.
Nefelibata, de carma e Cisma:
meus curumins Prequetés, meus cântaros
ver juritis gigantescas sem fechaduras
sobre elefantes de pernaltares Altíssimos,
as nuvens mútiplas de erês-chuvismos
onde eles gárgulas não traquinejem nos olhos
(nem mais pra dentro, onde os motores da Alma )
a tarde se acabe Nunca naqueles braços de sol
dançantes nas janelas Abertas onde impossíveis
não Sejam nem troem bocas de Assalto, vida que faço:
em naus retintas de oceanos Longes____
o resto, mar de Sargaços, se vá candongo
pro erexim dos Quintos.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Ao Leitor( Soneto, inglês, nº 77. Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)
É permitido que te encantes nos valhares de Outono
que as palavras plantam junto das íris pelos jardins,
todas as pontes deitadas mansas sobre oceanos
e bem murmures Silêncio mais próprio
às danças da Noite, onipresente em cada forma
de Incógnito, por isso Mar de profunduras Tantrísias,
e mais: todos os ventos não desdirão braços-árvores
onde afinal Prometeu moldando os rostos dos homens,
e então a voz das estrelas, então a prata dos terraços altos
e todo um campo de girassóis no ritual tão antigo
de seguir o sol, farão teus olhos destrancarem portas
que nem sabias existirem, Pássaros: de erês-Cantares
se te encantares___ delas mil vozes que Erijo, sopro de Eterno
vestindo a Pressa das horas.
que as palavras plantam junto das íris pelos jardins,
todas as pontes deitadas mansas sobre oceanos
e bem murmures Silêncio mais próprio
às danças da Noite, onipresente em cada forma
de Incógnito, por isso Mar de profunduras Tantrísias,
e mais: todos os ventos não desdirão braços-árvores
onde afinal Prometeu moldando os rostos dos homens,
e então a voz das estrelas, então a prata dos terraços altos
e todo um campo de girassóis no ritual tão antigo
de seguir o sol, farão teus olhos destrancarem portas
que nem sabias existirem, Pássaros: de erês-Cantares
se te encantares___ delas mil vozes que Erijo, sopro de Eterno
vestindo a Pressa das horas.
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