Meu amor por você, é caudaloso forjal d'águas claras
onde ela Iara penteia estrelas
que à beira do rio vieram levianinhas
atrás dum colo de mãe___________
te amo também com a força dos cavalos de Tróia e dentro eu bem poria
milhares de vaus-Corações
todinhos eles de boca aberta
como se fosses a chuva Atlântica
e que sem ela não adiantam visitas
no sofá da sala nem camisolões na hora de dormir,
pianorões migradores também danceiam que nem meninos de entrás
todas as pipas de Agosto_________
me achego de manso a ver dormir o teu corpo, e tu descansas o braço
como eles sóis se deitam
atrás das montanhas da Pátria...
e não me importo se para tão longo amor
seja tão curta
a Existência...
domingo, 23 de julho de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Dezesseis de julho, 1950(À memória de Barbosa. Para Luciana Moraes)
Eis o cântico do homem:
desde a Antesala se observa a sustância
do tempo, e do demônio que a respira,
e desque descemos os costados das árvores
trazemos uma morte de bolso,
palirindrômica, e cheia
de caretas pra lua___________
o fantasma de Moacir Barbosa
inda se coça com caco de telha
(aliás desde BEM antes do desencarne) -
Maracanã dezesseis de julho
saltando arrítmico naquele último escanteio,
erínias que gargaralham cheias de pés
e dentes de cinquenta andares___________
eeeis o cântico do homem -
à meia noite daquele dezesseis de julho
as cinco virgens sem Lâmpada vogavam sem olhos
sangrando os dedos em todas as portas
dos subúrbios da Leopoldina,
e grajeús ai ai meudeeeels
nunca Mais, nunca MAIS grajeús
'rastando espárdias nos lajedos,
nuvens de igrejas mórtuas e cartas
dum tarô verdamarelo queimado como??
mato de beira-pista no verão, que você nunca
nunca não sabe se foi muleque ou o sol
que ligou o 'terruptor do Fogaréu.
desde a Antesala se observa a sustância
do tempo, e do demônio que a respira,
e desque descemos os costados das árvores
trazemos uma morte de bolso,
palirindrômica, e cheia
de caretas pra lua___________
o fantasma de Moacir Barbosa
inda se coça com caco de telha
(aliás desde BEM antes do desencarne) -
Maracanã dezesseis de julho
saltando arrítmico naquele último escanteio,
erínias que gargaralham cheias de pés
e dentes de cinquenta andares___________
eeeis o cântico do homem -
à meia noite daquele dezesseis de julho
as cinco virgens sem Lâmpada vogavam sem olhos
sangrando os dedos em todas as portas
dos subúrbios da Leopoldina,
e grajeús ai ai meudeeeels
nunca Mais, nunca MAIS grajeús
'rastando espárdias nos lajedos,
nuvens de igrejas mórtuas e cartas
dum tarô verdamarelo queimado como??
mato de beira-pista no verão, que você nunca
nunca não sabe se foi muleque ou o sol
que ligou o 'terruptor do Fogaréu.
domingo, 16 de julho de 2017
Puríliom, pra sete pifes de taquara(Para Luciana Moraes)
Entonces:
não há nas bancas quase dezembro
onde ele sol se penteie,
nas caravelas do homem faz Noite,
não há mais pernas em liquidação
nem guarda-chuvas que Cheguem_________
a moda não se 'guenta nas cordas -
viola-Ninguém em procidões 'celências -
céu d'alumínio à beira de meu copo,
no jaburu há Múmia,
todas as hortênsias desvanecem_________
purílio de tempo-Foi e na parede o rosto da Frida
é dia que já vai embora__________
levanto os olhos aos montes,
daonde me virá Furdunço?
É neste quarto de tempo que meu São Mármaro
vem delas nuvens trazendo a Nova
com anjos de calça larga:
o Cristo evém novamente, e - prequetéus!! -
muda os números do mundo.
não há nas bancas quase dezembro
onde ele sol se penteie,
nas caravelas do homem faz Noite,
não há mais pernas em liquidação
nem guarda-chuvas que Cheguem_________
a moda não se 'guenta nas cordas -
viola-Ninguém em procidões 'celências -
céu d'alumínio à beira de meu copo,
no jaburu há Múmia,
todas as hortênsias desvanecem_________
purílio de tempo-Foi e na parede o rosto da Frida
é dia que já vai embora__________
levanto os olhos aos montes,
daonde me virá Furdunço?
É neste quarto de tempo que meu São Mármaro
vem delas nuvens trazendo a Nova
com anjos de calça larga:
o Cristo evém novamente, e - prequetéus!! -
muda os números do mundo.
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