Muito depois do jongo-Infância do mundo
se viu o tigre, Cristo, toré de Síntese nos lábios-Homens
brotando pela campina junto daquela manhã
depois das bombas de agosto, onde as crianças e os peixes
corriam pra morte em rés de fogo e nudez_____
um coro de anjos no espaço
gritando braços-Trovões junto dos urubus,
as cores Ontem quando Pandora abriu cem caixas
no centro mesmo de Pripyat, pangéias jardas enormes
em precipícios cantados antes por Conselheiro o profeta
que viu na serra do mar o sangue dos mártires da CSN
gritando fogo e vingança, na dança última
dos calendários redondos como os sorrisos em Tânger
nos primeiros Sóis....
E foi então que o mundo terminou de subir
levando isaques e mais a lenha para os ofícios
do Cáucaso, homens-Pedra
num mal disfarce de carne, justo no instante da morte
rente dos corpos e já Senhora dos corações que,
entre ruínas e areias, entre urutus e gravetos,
entre mandingas e cobras, onde candongas marchavam
cantando a Breca do mundo
surgiu o tigre, também menino e divino
chamado o Cristo das gentes, desfez-se o ebó Catingudo,
todo o mar é Manhã de mais erês e Furdunços
pra quem tem olhos e Enxerga, quem tem ouvidos
e Escuta, como ele Cícero o padre
dizia ao povo desde os longes do Crato.
http://poemapocket.blogspot.com.br/2013/02/visoes-de-sao-marmaro-viii-para-marina.html
ResponderExcluirMuito obrigada Marcos. O poema também está no meu blog, no link acima. Deus te abençõe.