terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais de Outonos e Espadas

Num  lado esquerdo está  a Casa,
e das janelas caminho a chuva das manhãs 
num vago apronto de Lágrima: sopram fagotes
um sono

onde me ensombro múltiplo
no encalço de Mim,
jaçã que Síntese, e de presságios o Agora
 também nas  sombras, 
que desvestiu  Mariá 
onde eram pés de Fulô.... 

Perdido o choro pelas esquinas de um pátio
onde eram Réstias
um sol vermelho e Longínquo,
demais levares
erês de Norte,
e que eu Sorrira
num costerão  já sem  Rosto....


 Mas o que Agora: monstrengos
do fosso-Abismo dos mares
e mais de Avesso se me procuro no espelho,
as sete naus  órfãs de Mim
se Foram, vestindo um cáucaso
de mais sargaços, crepúsculos
e mais de Outonos e Espadas .... meus olhos,
que te fiz eu , que foi que fiz
olhos meus?....




 

Um comentário:

  1. E as palavras como pérolas dispostas em ordem para dar ao poema a mesma utilidade do colar, enfeitar com beleza.

    ResponderExcluir