Num lado esquerdo está a Casa,
e das janelas caminho a chuva das manhãs
num vago apronto de Lágrima: sopram fagotes
um sono
onde me ensombro múltiplo
no encalço de Mim,
jaçã que Síntese, e de presságios o Agora
também nas sombras,
que desvestiu Mariá
onde eram pés de Fulô....
Perdido o choro pelas esquinas de um pátio
onde eram Réstias
um sol vermelho e Longínquo,
demais levares
erês de Norte,
e que eu Sorrira
num costerão já sem Rosto....
Mas o que Agora: monstrengos
do fosso-Abismo dos mares
e mais de Avesso se me procuro no espelho,
as sete naus órfãs de Mim
se Foram, vestindo um cáucaso
de mais sargaços, crepúsculos
e mais de Outonos e Espadas .... meus olhos,
que te fiz eu , que foi que fiz
olhos meus?....
E as palavras como pérolas dispostas em ordem para dar ao poema a mesma utilidade do colar, enfeitar com beleza.
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