No embolô cajuê
que evém de mão Curimã___ depois de o Mar
gritar zabumbas pelo sertão adentro
os noves fora em tangência
pra nunca mais:
cabou xerém que foi doce,
pare vassalo dona miséria
num desembêsto de Cobra ....
nuvens grossas enormes
cinzalha Certa de chuva___
caçaremas e os homens
procuram por socavões nas invernadas sem porta
e nem janela que Valha: no cafundó todo mundo
esteiras com más Iaras____
No embolô cajuê
parido em mão Curimã:
cinquenta esfinges de bronze
seduzem um terço das estrelas
até que a Virgem apareça,
as águas fujam correndo
batendo a porta dos fundos.
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