segunda-feira, 21 de abril de 2014

Rondó Pinguço(Pro meu amigo Rafael Zacca)

No embolô cajuê
que evém de mão  Curimã___ depois de o Mar
gritar zabumbas pelo sertão adentro
os noves fora em tangência
pra nunca mais: 

cabou xerém que foi doce,
pare vassalo  dona miséria
num desembêsto de Cobra ....

nuvens grossas enormes
cinzalha Certa de chuva___
caçaremas e os homens 
procuram por socavões nas invernadas sem porta
e nem janela que Valha: no cafundó todo mundo
esteiras com más Iaras____

No embolô cajuê
parido em mão  Curimã:
cinquenta esfinges de bronze
seduzem um terço das estrelas 
até que a Virgem apareça,
 as águas fujam correndo
batendo a porta dos fundos.




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