Na cidade dos homens não se repensam
os planetas - embora eles desandem na avenida Atlântica
com febre de dinamite
e o braço extra do Blaise Cendrars
escadescente das nuvens junto a solos
cósmicos de fagote____
durante as cheias de 66, enquanto seu Lacerda
distrombicava
mendigos no rio da guarda
dona Verdade se azulava pelo quintal dos fundos,
não teve como a velha jaqueira
parir-lhe xeréns de andor-Permanência: além de seu Lacerda
o gigante Beleléu
relava furioooso ali Rente
enquanto as nuvens sopravam seus trombones
de cara feia,
como em vingança por Jesse Owens(morto pobrinho de
marré-dercí)
e a perna do João do Pulo____
Daronde
a gente concluí
no fim da noite e dessas
trocentas brejas
recém Descidas pelos
goeléus abaixo -
eu mais os compadres
Xandú e Pererê aqui na Lapa
solenemente chegamos ao
veredito
de que na cidade dos homens(e pra má-Fudência deles)
desanoitecem(sem esperança de visgulêra de sol) canduras de
floridões, mais as Infâncias
e as
Cores,
pois eles homens(os Cornos) banzaram petróleos e dólares,
mais xurumelas e outras
seiscentas Mortes,
esquecendo nos baús, nos sótãos e em mais gavetas sem chave
a luz da Palavra Antiga,
esquecendo nos baús, nos sótãos e em mais gavetas sem chave
a luz da Palavra Antiga,
o abraço amigo do
Hóspede.
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