Como se
Ofélia masgaraiada
dentro de
sete cântaros -
cubista,
subdividida -
sonhei
vertigens Carônteas
num campo de
açucenas retintas
em mais
vespeiros Cabrúcios.
Ainda assim
fez Sol na cidade, o carnaval brincalhava
debaixo dos
suvacos da Estátua:
anjinhos
Murílios formavam pares
junto com as
nêgas do Chico, o turumbamba
foi soproréu
de trombones enquanto losangos verdes
eram vistos
nos degraus do espaço____
e me esqueci
das centopéias gigantes
que me
assombravam as janelas do crânio,
deixei Ofélia
nos cântaros, não sem antes lembrar
que aos
mortos cabe sepultar seus mortos
segundo
palavra dos braços-Árvores
do Cristo
Ressuscitado____
hei de
brincar de Horizontes
pra
destrancar as Infâncias que os homens cismam em Descadeirar,
depois os
mesmos anjos embrulharão meus cento e dez olhos e ouvidos
em linho fino
da Pérsia, desmontarei meu fagote
e mais retrós
bricabráquios:
esquecerei
que um dia existiram tons de Vermelho
e serei mais
um folião, liberto enfim
do Cálice da
matéria.
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