Manhã seis horas. Cafofo
dos jacarés. Cama larga, nudez Inútil(ombro
Nenhum).
Pra mode hoje
desjejuário do sátiro:
parco binômio,
banana-prata e maçã_____
"Então lhe disseram: Senhor, eis aqui
duas espadas. Respondeu-lhes:
basta."
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Cinco brincolências de zabaretês no início das águas de março(Pro querido Luis Turiba. Pro Augusto Meneghin em seu aniversário)
Como se
Ofélia masgaraiada
dentro de
sete cântaros -
cubista,
subdividida -
sonhei
vertigens Carônteas
num campo de
açucenas retintas
em mais
vespeiros Cabrúcios.
Ainda assim
fez Sol na cidade, o carnaval brincalhava
debaixo dos
suvacos da Estátua:
anjinhos
Murílios formavam pares
junto com as
nêgas do Chico, o turumbamba
foi soproréu
de trombones enquanto losangos verdes
eram vistos
nos degraus do espaço____
e me esqueci
das centopéias gigantes
que me
assombravam as janelas do crânio,
deixei Ofélia
nos cântaros, não sem antes lembrar
que aos
mortos cabe sepultar seus mortos
segundo
palavra dos braços-Árvores
do Cristo
Ressuscitado____
hei de
brincar de Horizontes
pra
destrancar as Infâncias que os homens cismam em Descadeirar,
depois os
mesmos anjos embrulharão meus cento e dez olhos e ouvidos
em linho fino
da Pérsia, desmontarei meu fagote
e mais retrós
bricabráquios:
esquecerei
que um dia existiram tons de Vermelho
e serei mais
um folião, liberto enfim
do Cálice da
matéria.
Rapsódia(Para Sarah Valle)
Esta noite eu te encontro nas solidões de coral
onde a força da vida nos trouxe pela mão.
No mais alto dos montes
uma dançarina se desfolha. Os sonhos de tua infância
são cantados por dezesseis sereias.
Há no fundo dos mares uma grande borboleta amazônica
que nasceu para te servir.
E te apresento o espelho das águas
embrulhado em sedas antigas. Nele escribas fenícios
me mostram teus olhos de Jade em brilherescências
de pianos pelas campinas,
debaixo das árvores do céu_____
Vejo mundos Infindos nos horizontes
desse teu rosto Mágico, portais abertos
onde arco-íris de mais promessas viventes
se apenas tu me Sorris.
onde a força da vida nos trouxe pela mão.
No mais alto dos montes
uma dançarina se desfolha. Os sonhos de tua infância
são cantados por dezesseis sereias.
Há no fundo dos mares uma grande borboleta amazônica
que nasceu para te servir.
E te apresento o espelho das águas
embrulhado em sedas antigas. Nele escribas fenícios
me mostram teus olhos de Jade em brilherescências
de pianos pelas campinas,
debaixo das árvores do céu_____
Vejo mundos Infindos nos horizontes
desse teu rosto Mágico, portais abertos
onde arco-íris de mais promessas viventes
se apenas tu me Sorris.
sábado, 15 de agosto de 2015
Alguma memória, de um tabaréu não-'Tabirano(Para Sarah Valle)
Nasci no Méier, lado de lá
dos gadanhos do trem.
Lundus cortaram as árvores azuis do céu
em cem possíveis caminhos,
dançados por anjos músicos
banzando orquestra de ocarinas.
Enquanto isso o Renato
(inda era Manfredini no planalto central)
ganhava perna biônica, graças
a três pinos mágicos.
O povo todo chorava por um presidente
que não era mais peixe Vivo. Brasília
ficara Órfã, pra Sempre.
O general do momento
(que andava lá pintando ebós e o diabo)
era alemão até a raiz da medula______
e o regime era de pôr inveja
em tudo quanto era Houdini -
peagadê nos sumiços
dos meus irmãos zés-Cabruncos -
lá nos gramachos do norte
o tio sam adoraaaaava______
chafurdarava de gozo,
rebolando as ancas
e o cu.
dos gadanhos do trem.
Lundus cortaram as árvores azuis do céu
em cem possíveis caminhos,
dançados por anjos músicos
banzando orquestra de ocarinas.
Enquanto isso o Renato
(inda era Manfredini no planalto central)
ganhava perna biônica, graças
a três pinos mágicos.
O povo todo chorava por um presidente
que não era mais peixe Vivo. Brasília
ficara Órfã, pra Sempre.
O general do momento
(que andava lá pintando ebós e o diabo)
era alemão até a raiz da medula______
e o regime era de pôr inveja
em tudo quanto era Houdini -
peagadê nos sumiços
dos meus irmãos zés-Cabruncos -
lá nos gramachos do norte
o tio sam adoraaaaava______
chafurdarava de gozo,
rebolando as ancas
e o cu.
sábado, 8 de agosto de 2015
Valsinha pra Tu(Para a Ninfaniversariante, Sarah Valle)
Tu, moça: possuis um delicado veludo
nesses teus olhos que falam sânscrito de tez mais Antiga,
nebulosas longínquas a bocejar planetúrios
onde eternamente é Verão____
como se sóis nadassem todos na languescência
que vejo nos alcantis e declives que desabrocham quando Sorris:
céu claro, firmamento dos pássaros
tão mais flautins brincalhões
por entre as árvores azuis do céu, e cá embaixo nas matas,
nos cerros e estradas e rincões de tropa onde passaram em Fuga
os ouros de Vila Rica - de dentro das veias cavas
de nosso grande País______
vão dez mães d'água invejosas
de eu preferir-Te mil vezes
em mil possíveis Surgências.
nesses teus olhos que falam sânscrito de tez mais Antiga,
nebulosas longínquas a bocejar planetúrios
onde eternamente é Verão____
como se sóis nadassem todos na languescência
que vejo nos alcantis e declives que desabrocham quando Sorris:
céu claro, firmamento dos pássaros
tão mais flautins brincalhões
por entre as árvores azuis do céu, e cá embaixo nas matas,
nos cerros e estradas e rincões de tropa onde passaram em Fuga
os ouros de Vila Rica - de dentro das veias cavas
de nosso grande País______
vão dez mães d'água invejosas
de eu preferir-Te mil vezes
em mil possíveis Surgências.
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