I) SOLEIRA(À mó de prelúdio)
A rua da padaria
desque era mundo o não-Tempo
andava na cabeça dos Três,
e a morte com guarda-chuva
eram flores peidando Alto
num elevário(sem ombros)
pela noite de barulhos espaçados.
II) SOLANCA DE EMPÓS A PORTA
A rua dela padaria verá o enterro passar -
serão cento e mais trinta olhorontes -
descendo junto do esquife, o luto
não veste mais preto mas 'inda assim
vai na cabeça um coro de surubins carpideiros_________
eu rapsôdo e fascículo
anoto os jingles, depois d'amanhã
um guarda-Péu de bata roxuda
dirá os améns Costumícios
pra se engolir com ossos, munguruntrapos
e sabiás tocando ele Schubert
pros moucos ouvidos do sementêr
lançado à beira do caminho
junto das praças com babarás
guiando carrinhos onde bebês arquivados
esperam dolentes sua vez
de merdejar nas esferas.
III) RECÉSSURO
No patropí jucás não querem morrer, renans ídem,
delfins definham velhices, pachôrrios -
e a gente encara a escassez de cataventos
rezando os fossos do Inferno - ebós Trossúdos -
onde eles todos Caibam
de cabeça pra Baixo.
IV) DE VOLTA ELA SÓLERA
Meus irmorões, São Mármaro e eu
vos desejamos um Refresquê
nela solanca,
'ssa vidonha. Bêêêsssta!
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