sábado, 2 de dezembro de 2017

Choro Inmalungo(Ou mamulengo da pá-do-Cão. Pro meu irmão André Mauro, e pra Emanuela Helena)

I) Allegro con brio

Retrós de erês e guaribas e
embolôs de sarrilhos num qualquer 
de-Maio opus 67 e nós juramos nunca mais 
cangalhas por vestimenta e relho
por 'ssinaturas_________ certo,

nascemos Escuro. E repetimos trevura
junto ao licor de tiquira com pólvora:
nossos pais não diziam que era Vil
o tal "socorro" do Embú com suas mandingas
e ebós, e a liberdade fugia(Desérdata), o
corpo mais Nu da paróquia.

II) Andante quasi una modinha

Ó tal Futuro, não mais te peço 
a mão 'rugada pra beijar, que teu jantar 
é Silêncio porque dos brasílios um por cento 
manda sozinho em quase todas 
as Itabiras, janela aberta onde mariás
se debruçam pra ver o resto do país 
             (Atacca)
III) Allegro

ir sem censura às Cucuias: ness' Hora
São Mármaro lembra que - nessas bases -
futuro é também um velho, dormindo 
em cadeira Imprópria, ao som do mar,

um sono de lagarto que não mais ouve
o sino do Ângelus, novena que - ele Assegura -
Deus não Quére, só o homem, com pito
do Caperudo nos beiço'.

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