domingo, 8 de outubro de 2023

Symphonie Pathétique - mov.4, parte I(À memória de Salvador Allende)

Num certo agosto, e n'Outro outubro
eu na Alma levo o encordoamento
tal como uma lavoura

Arcaica_______ onde as sementes
pela aglÚpera do Sono açambarcaram
pedras que tampando o
sol me trazem água a mais

terrosa, ela fronteira, e
cem mil réis de imãs-Medéias
lOOnge da sonhada Canaã,

num certo agosto e
num outubro que Esquecer prefeririam
o ladear aquele setembro dia onze,

e pra todos os efeitos a Estátua
nunca mais Eparreizou no
corcovado, solidária com as
lágrimas dum São Tiago agora escuna
com os velames derrancados TODOS,

mar mais DES-calçado de aleluias,
mais Robusto nos
açoites TempesTÁCtilos________

a claridade - TRÊbada - tropeça
nas tartárias de 'straNHÍssimas

serpentes, há Silêncios de
borBÓletas que em três dias
todo o sopro de uma vida

corcoVÊIam - CÉleres - sopés há
de ribaltas armEntadas em laBÍrintos
onde me Esbarro
nas janelas d'Um perdido sol

longinquamente_______
quando ando como flechas sobre os
mares e isto é estrada-SER lavoura Arcaica
pelas mãos mulTÍssimas de um
pescoço que não sente Mais o
peso da cabeça - ela pluri-Decotada em
mil crePÚSculos_______ n'Um

outubro Findo, 
n'Outro ÓÓrmio agosto
moimenTado.

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