PelèrinAGE(Para Luciana Moraes)

No Alto 'stá a gÁVEa

que bÚscumo, 'strada bem as

mÚsculas que Visto. Pontes Suam_______

nelas amasso o pão

 

de nuvens-Cúmulo, tona das lemBRuras

tambéém adeuses-Nuvem, luz

dele-lÚgar e há

cinzÂneas no divÓrCIO-Jade

 

que existi 'té bem hoje: ao

VEER respostas pus a mão no

 

arado Velho de Países, rumo e

grama, e além-PÁgina,

 

instante-Olor também Sono

deles Ventos(há murmúrio de folhas na epidÉÉRme das

cÁÁlçadas) - sOns - me São os

passos pr'Onde o

 

AAlto faz-Se Gávea e Corpo,

sopro-Arrimo nas

espÁldas delas águas

em dÉScida...

E Cuia...(ZigueniTRÓTCHe, para Caleb)

Erébor mais que não te disse,

sobre a pedra que não sobe o

muro, noite é sem

conhaque, e VÁsta______vou

 

dizer lÚgar sem Lei que

me equatorializa, erão cidades

que as caravanas de Hagar

 

NÚnca Pisaram, nem mesmo

mar que chama à porta das

conversas, mapas pros Jequitibás mais

velhos e ela-Chuva entrÔ

nos matos sem Licença,

 

magiclê de

pés humanos que

pergaminiram por Olhos,

cÉzamos de(também)

mar, e 

CUIA.

Urupês de-PÁ(Para Daniel Stringini e Talita Tibóla)

________ de cambulhada vão-Se embora

as valsas da criança: noite tá no

fim e os fados Todos o

 

cipreste dos Enforcamentos ÓÓRÇA:

TUdo é meus braços menos

plurais cada MÊS,

morte agora que virá depois

 

des-Custipír as esculturas das flautas,

mundo Impróprio para banhos e pra

dança_______ elá valsando embora os zepelins

 

entre elas-UUnhas like sacis MÁUS

de tocaia,

de urupês,

delas pÁS mais SÉpulcras ih! ih! ih! 'gourentamente

 

e tÓÓrta ela esperança má fumaça

reente, ele-o-SabÁ o

derradÊro claro amuNHÉca________ velha

VÉÉlha Miguelitrelina a 

soprandar lenha no

fugão CambÁio à

cata MÚrcha

d'Um fogo...

Candonga BÓrcia e de-Fusas(Para Caleb)

________dar'OOnde o coronel transportado

n'alumbrância de des-cer de bunda

elas escadarias do Municipal

recentemente 'nrabEÁdo di purpurina

 

prata e torvelins terriVÉRceis

que o jornal nelas bancas

mentirá sobr'ele sol dezembro

'nquanto a mÊIo ia o concerto de Schumann,

toda sÚRdida relê que o

 

povo em Gaza num dá conta em

morrencer até setenta vezes sete,

uns tomam éter outros cocaína

 

e o rei NabucodonozÔR o prende em

 

Ribla e alí sem bibe lhe pronuncia 

a Sentença_______ je vois des anges!! - o 

 

corÓNnel transportado escala a

própria carÉCA e à

meio do concerto de Schumann

esquiBUUNda-se escadÉRnia

 

'baixo______- vossa Fuga NÃO se dê

nem no inverno e Nem n'Um sábado

bem temperado.

HuiguÍta(Ao amigo e cumpÁdi Augusto Guimaraens Cavalcanti, e pro seu livro "Fui a Bulgária...")

Por sair do gol e

correr driblando pelas laterais

todús relÓgios e radiÚs di-Pilha erão

 

profeta Jonas a Sanquear que -

 

tal e coisa e

pau e corda

 

oescurPIÃO HiguÍta perderia a pelota

prum Rogêr Milá que

nada tendo co'o IsbÍÍÍrrio

pÔs Camarões no pratú do dia

 

delas quartas de final

do Mundial-90 e o

rrrrestoambÁÁldo

foi History.

EsboçorÓDE à Carvão BanguÊ(Para Ricardo Chacal)

________esperar novos 'cÓrdes

nos ombros TrÔndios

que a ParÚsia exala

no mais do

 

PÍer_______céu d'acácias

por sobre Sóis

que a face Longa do Hóspede êh!

desenssssurdÉcem, eles-Pássssaros

 

(oboÉs) de MalunGuÍcia manhã, e

quizombas de Marcial Galdino no Meu Tricolor em

 

três-mÊia_________infinitamente os vales

exxxxplodirÃO neles Chapéus de Trigo

e a velha estrada Emboaba vem tUMbéim

 

chamando novos os trondes_______ parÚsia

 

d'acácia e PÍer,

pão cozido sobre brasas, Trazei

dos peixes que 'cabAstes

de embandeirar.

Embolada do Ibó-CumÊço(À memória de Villa-Lobos. Para o amigo Guilherme Maldonado)

INtONces_______ chama da Vida

for'Eles Três que soprandaram

nelas fuças do homem - o Primo Adão,

na Verdade_______ eu São Mármaro VI

paineiras e o Corcovado sombranCÊro

 

às arVÉRITAS_______ sem poxonéus nem

reclames foi o sexto dia pela

porta dos fundos, penduricar-SE no quintal

d'um Passado bem Mocetão,

paroara_______ sabÁ Nasceria

força Igara e PuçÂnguea nos

costaneldos do diá seguinte,

houve tarde e manhã, pós-DIpÔis

noite vinha sobre os sotÉus da

mariÁ-MemorÍA, todas as fadas

'xpeeelem Sal nos suÓres pÓs os Orgasmos,

e mundo-MÔço di-Então

pode-Se ir pra dormir.

SuitÍNHA n.2(em cordas soltas) para Cello 3/4(Para Luciana Moraes)

Entre certo junho e n'Outro setembro

as caravanas deles filhos de Hagar

chegando à Praça da Bandeira pós um briefing

 

no piÊR Mauá e a liderança coube ao

longo-CUrso NavegÔr também chamado "o

 

filho d'Abdo PtosifÓcio"________ estandartes

mal seguravam nos ombros grã-cadeira

onde violetas frutíferas todo sorris'Apaixonado

dela Clara aos dezesseis figuriNAVam,

 

co'açaí e z'OOlhos mornos de suas asas

ao Eleito de su'AAlma

encandelabrizado porque os deuses

olobORÓriam ao invés de conceder os

frascos de marfim também trazidos à

praçá bandeira com todús sentidos

como à hóstia o gÓrdio Amor

 

eletrizado_________ há chamá das velas(que)

sonham sonham 'besidÁde das fogueiras,

quando el-rei BÁrbaro

deixar de Entristecer

os rouxiNÓIS...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mensagéria(À memória dele Fernando Pessoa. Dedicado ao amigo Paulo Azevedo, e à amiga Catarina Rosa Serra)

InfiniTEAmente as velas

se elevaram - Túrgidas - e Onde

 

mais terras houvera nos cosTÂneos da

cartilha, lá Chegaram___________ Portugal

 

tão RÔsto del'Europa com que Fita o 

mais da Eternidade, os agoGÊus são

metaLÍngua havida em tarde e em manhã

e o Prometeu que em fÔgo norteara a

LIIIDA ultÍma flor do Lácio é o que

falAAva, quanta mÚscula de Sal

que o deus-Bituca blagreava na canção

'inda são LÁgrimas de Portugal,

ÔÔmbrimas-NÉbulas que as NUvens

pariguaram árvores de CInza, LÁ______

 

onde OUROveram braças d'Esperadas colheituras

ela-Toca dos esquilos sem amÊndoas

tÁÁrda, vi que invernos à soleirama dos Algarves

suas looongas cabeleiras trompeteavam_________

 

AVE a nós, misereRÉmene MariAlva do cambÔneo

e perPÉtuo Socorrer______ tão mais SUrdos às

canções das fadas SOmos, o aBÍsmo Espreita

nela FRIIIA borda da Colina...

Páramos - Dois(Para Caleb. À memória de Mário de Sá-Carneiro)

As pontes

sobre cerebÉleras e inás-Marfim,

verís e veludos magoados nos timbres

d'Outono, name IS cambonos pálidos a

soer mal-Grados ______ traz a

sebe e bota a roda pra

girar, João: reza el'Lenda que o

Hermeto abduzido trouxe ao Afeganistão 

zabumba, móres cântaros, 

ziches de Prata e

filha vais dormir mangando 

dele Andor 

que erá de vidro

como o anel que se

quebrou n'OutOno______ o nome-Ogã 

abriu salão pra conversar entre águas frias 

que as AnfonÉretas SUAM,

timbres d'Olores e lampÁrinas que

ao se acenderem nunca mais no

armário êh! vestirão 

gravAAtas_______ inás-Marfim desd'ele-Sempre as

cerebÉleras Cacundas velandAvam, 

e nessas pedras êh! construíram 

pontes.

Páramos(Para Caleb)

As pontes sobrePÓstas em células

qu'em  um tempo Absurdo

chegam nos Ciciares

de nuvens coptas_______certo

junho faz malaBÁrices  e as  vírgulas 

são estrelas aposentadas, pão que 'inda

fazendam nela doze de fevereiro

e o trem vai descansar Depois,

'squina Alcântara que chove 

das mÊsmas nuvens, pátria 

d'águas de barro enfim, ao fim crianças 

com milisonhos n'algibeira 

d'alpercatas, ao fim

da noite no DIA_______a

claridade é pó delas janelas que as paredes 

lamentam já não Brincar - há muito Tempo

caravanas d'Hagar nunca param

nessa cidade de fim-de-MUndo, um

certo junho também de

estrelas-VÍRgulas e mais d'andores 

submersos porque o mapa dele cálice de fogo

também nunca mais na praça 

do ESCRITISPÍÍU_______ pelas artérias 

em górnias Cinzas légua e meia da cidade CALE,

que a estação 

recebe o trem pra descanSÁr.