Sândalo
(Fora)
Cardo(por
Dentro)
Na véra
Retalho
Nublário,
Bulhó:
Ca
tim
bó
Ca
ma
rá.
sábado, 31 de agosto de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Mantra em Prelúdio
Era preciso um calhão -
ou talvez dois quinze dez -
que refizesse Esperanto
adonde as flores:
Num tudão ver Jacinto
onde inda alcançam janelas
e mais beirões do escalavrado esqueleto
que ora vou sacudindo num desbordó
Perdidos: Renata o bonde a esperança
mais Karen Lucia Dulce Beatriz
mil telefones berrando
e aquele reserva de ponta esquerda
do Tremenbé de Asa Branca na aguardança dum Pífaro
que extingua a maravalha Carôça
que toda vem se espaventa onde era a flor
coisa sonho que aprendi brincando
Inês e mais de lilases
não vê 'sse candó mais pífio....
meus arremates de faca
mais corpos na Rio Branco às brumas, décimo andar
dispois roncó bar do Ernesto
enxovalhando os jardins
agora um coiso-Arrupio
dum fim de Mundo mais no inventário
por Tudo em volta....
ou talvez dois quinze dez -
que refizesse Esperanto
adonde as flores:
Num tudão ver Jacinto
onde inda alcançam janelas
e mais beirões do escalavrado esqueleto
que ora vou sacudindo num desbordó
Perdidos: Renata o bonde a esperança
mais Karen Lucia Dulce Beatriz
mil telefones berrando
e aquele reserva de ponta esquerda
do Tremenbé de Asa Branca na aguardança dum Pífaro
que extingua a maravalha Carôça
que toda vem se espaventa onde era a flor
coisa sonho que aprendi brincando
Inês e mais de lilases
não vê 'sse candó mais pífio....
meus arremates de faca
mais corpos na Rio Branco às brumas, décimo andar
dispois roncó bar do Ernesto
enxovalhando os jardins
agora um coiso-Arrupio
dum fim de Mundo mais no inventário
por Tudo em volta....
Processionário
Escrito num madra angolano:
____ Forrobós acadêmicos num desandó
parindo agepês como um trator
citaburundo pisando a grama:
Não furdunçô manquitola ver peixe-Boi.
Demais já lá vão cento e mais trinta
desque Bilac em fatiota Bronze
enquanto ao largo um maxixe,
cabo Machado marchando
mais descabido
Nunquinha....
Hoje manhã solarou. Mais tarde empós
solará. Mas foi tiquim só.
Triscou foi Não, o solarão. A praia
guardada em casa.
Choveu pra assim midubim
em vários pontos da cidade ____
Nada que ver gabardine, aliás
defunto há muito nos armários closés
gavetões cabides
Talvez se veja
se faz Ribalta no sérgio porto,
em dias úteis como reza a Lenda. ______
Isso tintim por tintim
escrito num madra angolano.
____ Forrobós acadêmicos num desandó
parindo agepês como um trator
citaburundo pisando a grama:
Não furdunçô manquitola ver peixe-Boi.
Demais já lá vão cento e mais trinta
desque Bilac em fatiota Bronze
enquanto ao largo um maxixe,
cabo Machado marchando
mais descabido
Nunquinha....
Hoje manhã solarou. Mais tarde empós
solará. Mas foi tiquim só.
Triscou foi Não, o solarão. A praia
guardada em casa.
Choveu pra assim midubim
em vários pontos da cidade ____
Nada que ver gabardine, aliás
defunto há muito nos armários closés
gavetões cabides
Talvez se veja
se faz Ribalta no sérgio porto,
em dias úteis como reza a Lenda. ______
Isso tintim por tintim
escrito num madra angolano.
Soneto Anoréxico(Coisança Lúdica, nº 7 - Para o amigo Dorly Neto)
A
Tarde
Que
Arde
Mais
Guarde
O
Sol:
Den
tro em
Mim
Gi
ras
sol.
Tarde
Que
Arde
Mais
Guarde
O
Sol:
Den
tro em
Mim
Gi
ras
sol.
Tristúrio
Cidade noite Jacarepaguá .
Aqui center shopping
quase Deserto.
Este Moinho das Massas
a cara olhos cabelos
do Martinhão da Alcada
onde Fernão biritava,
eles Quatro.
Num repenguente Drummond
trespasse no espaço da cerca:
Junco popoca, junco popoca
junco popoca.
E pensarando elas contas
a esperar calhamão
entre fumaça e neblina
de agosto, descatembrado
quase, setembro evém, talvez empó
calibrino. Talvez.
Aqui, entanto,
a noite um quê de Retrete
Fluminense, vai, me perde mais uma,
carnália solta em Goiânia
aqui sorriso: nem Tasco
- seu mano -
Demaisdeentãodissotudo
me sinto um bó
descalhambro____ sem dança festa quizomba
um percutível trançado
de inaruês galhentos pluriespinhudos
a me rancar da carranca
os zabelês, as metáforas
qualquer zabumba de mulher.
Candonga, aquela mais Braba____
Os lábios, secos Inúteis
o quarto: Nada,
Ninguém.
Paisagem Cânha, nº 5(Para o amigo André Pessôa)
A tarde. Num centro véio
do Rio,
o ossário Todo
em frente ao prédio
dos hômi verde, portal de entrada
nos Quintos - e muita gente
beijou Caronte lá dentro(num tempo
nem tão distante, que o digam
seu Rubens Paiva, e mais Cem).
Mais adelante
uns roncós
do Estado-Corno chanfalhando o povéu,
matando um monte de Amarildos nos morros_____
depois Verdade se azula, batendo a porta -
Escandalizadíssima.
o ossário Todo
em frente ao prédio
dos hômi verde, portal de entrada
nos Quintos - e muita gente
beijou Caronte lá dentro(num tempo
nem tão distante, que o digam
seu Rubens Paiva, e mais Cem).
Mais adelante
uns roncós
do Estado-Corno chanfalhando o povéu,
matando um monte de Amarildos nos morros_____
depois Verdade se azula, batendo a porta -
Escandalizadíssima.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Poslúdio(Soneto Inglês, nº 57 - Para minha irmã Laura Pires, em seu aniversário)
Mundo, por tuas praças retintas passam mercês
vestidas em quarta-feira, seguindo um Luto
após a morte das flores. Desandam pontes
sobre céus já saturados pelos edifícios.
Segue apagada a lamparina do Encanto
nos anjos mortos desde o grande Crepúsculo
já tênue nos baroléus da Memória, onde
repousa Emaús em velha estrada Emboaba.
Coelhos dançam num sânscrito o calabouço
de cinco taças, Caronte espreita detrás
de espelhos presos nos olhos, túneis mais Nunca
dando canções da Manhã, sem mares
intermináveis um Dia. Águias recolhem os homens
das horas Findas, a Virgem apaga as últimas árvores.
vestidas em quarta-feira, seguindo um Luto
após a morte das flores. Desandam pontes
sobre céus já saturados pelos edifícios.
Segue apagada a lamparina do Encanto
nos anjos mortos desde o grande Crepúsculo
já tênue nos baroléus da Memória, onde
repousa Emaús em velha estrada Emboaba.
Coelhos dançam num sânscrito o calabouço
de cinco taças, Caronte espreita detrás
de espelhos presos nos olhos, túneis mais Nunca
dando canções da Manhã, sem mares
intermináveis um Dia. Águias recolhem os homens
das horas Findas, a Virgem apaga as últimas árvores.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Soneto à mó de Cabum(Versão soneto inglês, nº 56)
Eu existo pra ver o Fim dessa baiúca que
chamam de Mundo, quando as estrelas e a Virgem
chutarem os homens de seus pretensos altares,
de suas panóplias Descaralhadas:
Preciso ver Sarravulho nos furamburos
desses mulambos que se acham Coisa,
ver Madalena Maria, que teve o Nome
jogado em fosso niceno,
as obras do Aleijadinho julgando todos
os homens, corais Imensos no céu
regidos por Jaime Ovalle, ver riobaldos jarins,
grandes pequenos indo pra UM de dois mundos____
de um lado as bodas do Hóspede, do outro
os Quizabruns dos infernos. Visto de ida, e CABUM !
chamam de Mundo, quando as estrelas e a Virgem
chutarem os homens de seus pretensos altares,
de suas panóplias Descaralhadas:
Preciso ver Sarravulho nos furamburos
desses mulambos que se acham Coisa,
ver Madalena Maria, que teve o Nome
jogado em fosso niceno,
as obras do Aleijadinho julgando todos
os homens, corais Imensos no céu
regidos por Jaime Ovalle, ver riobaldos jarins,
grandes pequenos indo pra UM de dois mundos____
de um lado as bodas do Hóspede, do outro
os Quizabruns dos infernos. Visto de ida, e CABUM !
Poema sobre os Muros do Século(Versão soneto inglês, nº 55)
E são carnésias, Espaços, estrada em que
folgadamente uns atabaques de Outubro
andam dez pássaros na direção
onde o Capão do Bispo destila escravos
que morrem Nunca, embora a Voz do Brasil
siga o discurso do rei contrário a toda
Memória, isso porque Paris valia mesmo
dez missas, e eram "razões de Estado".
Geraldo Erê Viramundo olha o dragão nas areias
dela Ipanema onde andam ilhas do
doutor Moreau nas redes de futevôlei,
não vendo os fogos do Abismo, ali Rente.
Meu povo, que te fiz Eu, que te fiz Eu
meu povo meu povo, que te fiz Eu??
(Imagem: Julie Heffernan)
folgadamente uns atabaques de Outubro
andam dez pássaros na direção
onde o Capão do Bispo destila escravos
que morrem Nunca, embora a Voz do Brasil
siga o discurso do rei contrário a toda
Memória, isso porque Paris valia mesmo
dez missas, e eram "razões de Estado".
Geraldo Erê Viramundo olha o dragão nas areias
dela Ipanema onde andam ilhas do
doutor Moreau nas redes de futevôlei,
não vendo os fogos do Abismo, ali Rente.
Meu povo, que te fiz Eu, que te fiz Eu
meu povo meu povo, que te fiz Eu??
(Imagem: Julie Heffernan)
Canção da Manhã
Entre certo junho e outro setembro
mercadores chegam à porta da cidade,
ao canto do primeiro pássaro.
Sol desfaz do Neguev
manto da neve dormida,
posso lavar meu rosto
enquanto a governanta prepara o café,
mesma água
Irá buscar beija-flores no bosque em frente,
concede-nos Senhor a paz de Simeão
entre setembro e entre junho
e nossas contas a esperar na sala.
Entre certo junho e outro setembro
me sento à mesa do café,
com duas espadas no bolso. Recordo os filhos do trovão,
sorriem apenas meus olhos:
em Londres neste momento
o parlamento estuda sanções
contra africanos e árabes, imigrantes presos
por terem fome e sede de Justiça.
Rogai por nós Virgem Santa
rogai por nós Pecadores
pois consumimos petróleo em nossas mesas de almoço
e danificamos o azeite e o vinho, chamando Nosso
todo o inventário do Demônio,
e há quinze instantes morremos
pela palavra e por água.
Deus disse: São estes ossos caídos
que hão de vir pelas esquinas do Eufrates?
Então retornaram os Ventos
para dentro do profeta
que terminou seu café.
Num certo junho,
noutro setembro.
( Iris, de Vincent Van Gogh. Foi pintado apenas um ano antes de sua morte, em 1890)
mercadores chegam à porta da cidade,
ao canto do primeiro pássaro.
Sol desfaz do Neguev
manto da neve dormida,
posso lavar meu rosto
enquanto a governanta prepara o café,
mesma água
Irá buscar beija-flores no bosque em frente,
concede-nos Senhor a paz de Simeão
entre setembro e entre junho
e nossas contas a esperar na sala.
Entre certo junho e outro setembro
me sento à mesa do café,
com duas espadas no bolso. Recordo os filhos do trovão,
sorriem apenas meus olhos:
em Londres neste momento
o parlamento estuda sanções
contra africanos e árabes, imigrantes presos
por terem fome e sede de Justiça.
Rogai por nós Virgem Santa
rogai por nós Pecadores
pois consumimos petróleo em nossas mesas de almoço
e danificamos o azeite e o vinho, chamando Nosso
todo o inventário do Demônio,
e há quinze instantes morremos
pela palavra e por água.
Deus disse: São estes ossos caídos
que hão de vir pelas esquinas do Eufrates?
Então retornaram os Ventos
para dentro do profeta
que terminou seu café.
Num certo junho,
noutro setembro.
( Iris, de Vincent Van Gogh. Foi pintado apenas um ano antes de sua morte, em 1890)
domingo, 18 de agosto de 2013
Soneto Inglês, nº 54(Pro meu irmão Allan Souza)
Manhã domingo haaaja Cedo
na sumidão do relógio que
nem dez horas Avisa. Leseira boa___
ela Chuva pelas janelas, lá fora
desce os braços das árvores,
entrando na gente pelos ouvidos
sem dá-Licença. Pra completança
de-Arruda ali perto um sabiá
Cantarola, lavando num momentó meus velórios
junto do agueiro, e num repente delírio
brincando Encanto nos sulcos marcas
do rosto onde ela vida Bateu.
Gente assim num secundório Tanto
um girassol do tamanhão do Mundo.
na sumidão do relógio que
nem dez horas Avisa. Leseira boa___
ela Chuva pelas janelas, lá fora
desce os braços das árvores,
entrando na gente pelos ouvidos
sem dá-Licença. Pra completança
de-Arruda ali perto um sabiá
Cantarola, lavando num momentó meus velórios
junto do agueiro, e num repente delírio
brincando Encanto nos sulcos marcas
do rosto onde ela vida Bateu.
Gente assim num secundório Tanto
um girassol do tamanhão do Mundo.
sábado, 17 de agosto de 2013
Cantiguinha(Versão soneto inglês, nº 53)
Queria do mar as ondas de traz-Infância:
Aquelas que sopram veludo
sobre teus pés, dos ventos um cicio em Flauta
a te encantar de carícias.
Queria a verve em laranja
dos sabiás cantadores
pra te acordar quando as manhãs
subissem o alto de teus olhos escuros
e então sorrisses... queria as chuvas também
que choram Vida sobre os terraços
do Encanto, onde Morena governas
meu poemário, e te diria outra vez:
Que andei mil léguas de Mundo pra me perder
ao te Encontrar nesta vida...
Aquelas que sopram veludo
sobre teus pés, dos ventos um cicio em Flauta
a te encantar de carícias.
Queria a verve em laranja
dos sabiás cantadores
pra te acordar quando as manhãs
subissem o alto de teus olhos escuros
e então sorrisses... queria as chuvas também
que choram Vida sobre os terraços
do Encanto, onde Morena governas
meu poemário, e te diria outra vez:
Que andei mil léguas de Mundo pra me perder
ao te Encontrar nesta vida...
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Manhã(Versão soneto inglês, nº 52)
Tons de rubro descem a copa das árvores,
alguém sopra as últimas estrelas:
Manhã se veste de azul,
primeiros pássaros: Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: Vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.
Olho teu corpo dormindo, sorrio:
Tempo de semear pianos pelos jardins.
alguém sopra as últimas estrelas:
Manhã se veste de azul,
primeiros pássaros: Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: Vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.
Olho teu corpo dormindo, sorrio:
Tempo de semear pianos pelos jardins.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Paisagem Cânha, nº 4
Manhã seis horas Jacarepaguá.
Na geremário óia o sino do Zaccaria
chamando quirieleissão.
Gente prepara o rush
junto do pão, do café. Dia mais um____
Suçuarana que nem
minino entrás de pipa voada.
Pelos varais das retinas
jagunçam braços homões
num aboio a Vida
em carreirão desembêsto
coisa fabungo trem.
Só lá
pras cinco da tarde Luxeio____
se pensa a morte da bezerra.
Na geremário óia o sino do Zaccaria
chamando quirieleissão.
Gente prepara o rush
junto do pão, do café. Dia mais um____
Suçuarana que nem
minino entrás de pipa voada.
Pelos varais das retinas
jagunçam braços homões
num aboio a Vida
em carreirão desembêsto
coisa fabungo trem.
Só lá
pras cinco da tarde Luxeio____
se pensa a morte da bezerra.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Visões de São Mármaro, nº 9(Em memória das vítimas da queda do ônibus em Itaguaí-RJ)
Onde Itabira(era)mais dentro
gente agora azumba um gosto Jacinto
'margarência de ver cucuia
em vez dos filhos do amarelo e azul
nas portas casas da gente____
Um ônibus destrambelhando no espaço
(no calendário já são dois agora....)
sou eu morrendo junto do povo -
meus limoeiros, Irmões -
Inté mais quando esse estrupício de Estrepe
nos olhos gastos de ver tragédia
assim que o breu mete o pé????
Também já gasto esse gostão Jacinto
onde era ferro nas pernas da gente____
Morena flor que já fulgiu no asfalto
pra grande espanto do Carlos
fugiu, mais sete pés de fulô:
Pra baixo e Muito
de sete palmos de chão.
gente agora azumba um gosto Jacinto
'margarência de ver cucuia
em vez dos filhos do amarelo e azul
nas portas casas da gente____
Um ônibus destrambelhando no espaço
(no calendário já são dois agora....)
sou eu morrendo junto do povo -
meus limoeiros, Irmões -
Inté mais quando esse estrupício de Estrepe
nos olhos gastos de ver tragédia
assim que o breu mete o pé????
Também já gasto esse gostão Jacinto
onde era ferro nas pernas da gente____
Morena flor que já fulgiu no asfalto
pra grande espanto do Carlos
fugiu, mais sete pés de fulô:
Pra baixo e Muito
de sete palmos de chão.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Poema em cós, rés - de Nínive(Para minha irmã Débora Nascimento)
Profetão na andarança
pelas falésias das ruas. Rio cidade
de são Tião. Pés calçados
em Nada. Ele inteiro Mistura
de São Raul com Geraldão Viramundo.
As pedras, deambulentes,
abrem passagem - "rua é sua meu chapa
bora Fudência
pra riba deles."
Pés, repito, cansados
dum mundo cão latindo advérbios
enquanto a morte
palita os dentes nas upas.
Profetão corre a cidade Toda
olha hospitais escolas postos de saúde
e as obras monstras da copa____
desespera num choro
ao ver nos zumbas mandantes -
da prefeitura ao Planalto -
olhos da Besta que subiu do Abismo.
Pés calçados em Nada
pára na frente dum tal palácio nas Laranjeiras
onde ele Sabe - um dos belzéus chafurdeia -
e berra, em voz-Multidão
mensagem que os Três mandaram:
____ Quede Amarildo seus putos!!!!
Você, cabral dos açúcris
e dos maracas de nem-zé-Povo
vai chover fogo do céu
direto no mei' do teu cu seu puto
esfinges cuspindo piche
vão mastigar os teus bagos, os teus
e mais da tua camarilha
que anda matando o povoléu mais tudo
Beleléus 'tão chegando,
que teu lugar nas Cucuias
tá reservado e cativo
Num vai ter reza nem carpideiras
te chorando o lombo____
que enfim não vale um tasco
de bosta seca!!
pelas falésias das ruas. Rio cidade
de são Tião. Pés calçados
em Nada. Ele inteiro Mistura
de São Raul com Geraldão Viramundo.
As pedras, deambulentes,
abrem passagem - "rua é sua meu chapa
bora Fudência
pra riba deles."
Pés, repito, cansados
dum mundo cão latindo advérbios
enquanto a morte
palita os dentes nas upas.
Profetão corre a cidade Toda
olha hospitais escolas postos de saúde
e as obras monstras da copa____
desespera num choro
ao ver nos zumbas mandantes -
da prefeitura ao Planalto -
olhos da Besta que subiu do Abismo.
Pés calçados em Nada
pára na frente dum tal palácio nas Laranjeiras
onde ele Sabe - um dos belzéus chafurdeia -
e berra, em voz-Multidão
mensagem que os Três mandaram:
____ Quede Amarildo seus putos!!!!
Você, cabral dos açúcris
e dos maracas de nem-zé-Povo
vai chover fogo do céu
direto no mei' do teu cu seu puto
esfinges cuspindo piche
vão mastigar os teus bagos, os teus
e mais da tua camarilha
que anda matando o povoléu mais tudo
Beleléus 'tão chegando,
que teu lugar nas Cucuias
tá reservado e cativo
Num vai ter reza nem carpideiras
te chorando o lombo____
que enfim não vale um tasco
de bosta seca!!
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