Tons de rubro descem a copa das árvores,
alguém sopra as últimas estrelas:
Manhã se veste de azul,
primeiros pássaros: Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: Vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.
Olho teu corpo dormindo, sorrio:
Tempo de semear pianos pelos jardins.
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