domingo, 14 de setembro de 2014

Valsinha pra ela, nº 2

Musicar-te, mulher: Visário

de fazer Dó, que esse alfabeto é chinfrim,
cabrunga em só sete letras 
e mais depois Sumidão
de nem meu  padim dar Ajêito.... 

Como cantar a beleza
que tens na curva amável de tuas costas, o teu olhar
de cem milhões de assum-pretos
cantáteis  de mór-Remanso
e teu sorriso levado que traz infâncias de-Novo
pra mim, bozó distroncho
vestido em pedra e  Cinzalha??

Isso pra não dizer  sagitários,
berenicências  e mais estrelas cadentes
que num delírio sinfônico pensei estender a teus pés,
depois de assaltar os tesouros de todos os mares
que Portugal deixou por  descobrir.....

Mas como diria outro bardo: Não quero nada, tetrarca
nem dinheirões nem vassalos nem taparicas nem cobres
nem furdunçós  de ouro fino____

quero Quizomba  ao teu lado, mulher
pra Sempre e mais todo um dia.




 

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