I)Prelúdio
Meu pranto nasceu cresceu
zambis-mucambos Inteiros
onde eram rostos-Jardins,
que meus xeréns zabelês - ipês de prata
Noutros céus de minino -
fugiram todos correndo quando na porta da frente
mais Catinguda apareceu(mais adultícia, mais Férrira)
a tal da vida mais Vida.
Meu pranto roncou Vicência
nos aritís e Pandoras
depois que as águias da Noite
roncaram quintas mais Vastas
de amargarências e troles
rombudos gordos nos transcendês
ver diligências filisminas Malditas
rondós zaralhos não mais os lápis de cor
um dia maduros de Infância...
II)Incelênça
Meu pranto - magé-Barrício
hoje é meu vinho meu pão
mais pitéus de Nunquices
agora que Mara* as extensuras da terra
pra adonde meus olhos cornos
rabisquem rumos, procuras
e fuga à frente do Inverno_____
não vijo corças aladas
e nem Luandas de tambores-Sonhos
porque me fui troncho,
rabicho encôche ver negrumes Adultos
cós de estrupício mafaldo
maldito em tudo que é Dor
já 'maginada vivida
por leguelhés Fedentícios
mais catingudos nos cangalhés Sepúlcrinos.
(*Mara: palavra hebraica, significa "amarga")
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