sábado, 25 de abril de 2015

Desesquindôs Malescentes (Pra Danielle Ronald de Carvalho, e à memória de Mário de Sá-Carneiro)

Faz hoje uns dez traulérios de tempo
desacordei estronchado, Fudido:
firmária a mais Cortante das mortes
ver iguaxins guampando ausências e dores,
erês descendo Toda a ladeira______

um pouco mais de Azul  -  talvez Nortes
um pouco mais de Sol  -  Caxambures

mas tudo Errou num piche mor-Desembêsto,
gravatás à parentelas Defuntas:

que tive um pai por meu primeiro Carrasco,
mestre Rombudo de tudo que era Naufrágio
e mais quebreiras arigós-Castrança

empós depois
capetas verdes escalaram o Abismo
'rancando as estrovengas restantes_____

desesquindôs Malescentes
a rabecar Brecas mortas, Fudidas
em meus erês descendo Toda a ladeira.
(Imagem: Estudo para o labirinto do Minotauro, de Salvador Dalí)

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