terça-feira, 28 de abril de 2015

Rodopiê Marmarino (Êxtase de São Mármaro, nº 2. Pra Danielle Ronald de Carvalho, e pra Irmãzinha Flavia Iriarte)

Nas praias lôcas do país do sol
vi anjos músicos tocando sambas
onde Notória era a presença da oitava nota,
e toda a ala das baianas e a bateria da Portela
foram Fuzarca só
nas linhas suplementares da pauta.

Nas praias lôcas do país do sol vi Nostradamus pagando litros de chope
pros moradores do(condomínio) São João Batista,
bagunçália que fez todos em Botafogo
subirem pro Sumaré,
perdendo no dia seguinte as barcas pra Niterói
(Araribóia inclusive não vendo nas catracas
desembêsto Nenhum, soltou muxoxos de bronze,
achando aquilo uma barbaridade).

Isso pra não falar
nos tiés-sangue sentando pica e porrada
nos pombos da praça XV, não teve um só cocuruto
à salvo da Cagalhança, ali da primeiro de março
até depois de Nova Iguaçu.

Mas foi tanto, tanto, tanto Enxó-Birutício
num curto agueiro de tempo que Dona Chica
não só dimirou-se-se,
fugiu no carro de boi
dos freis dos torreões de São Bento,

e foi a primeira vez que cidadela manhou
alvorada sem quirieleissão,
bem desde Estácio de Sá. Amêndoa-amém,
orogunhê-Camará______

nas praias Lôcas do país do sol.

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