terça-feira, 23 de agosto de 2016

Água de Sal(Milongas de um Chorumbau)

Eu perco as horas. Perco eles dias,
sóis Fabungos, planetas e nem
a chave mantida em casa me consola.

Cafungo pros geriões ruralistas
que a peia deles vem Próxima
junto dos fogos retornorantes que um dia
salgaram Góma e Sodôrra, parindo adispois
vau de mar que já nasceu MORTO,
hasta BEM hoy_____________

mas é miséria o tal 'stipêndio de mim-Profeta,
sem falarar as noites geladas
sem colo fêmino que valha Tasca, a gente zabumba
e nuuuuunca que sai detrás da parte Búndia
do ônibus mais Traulitado.

Eu perco as Âmnias do renascimento
havido por certo de empós o pouso das sementes de trigo
no campo vasto que será o Depois, pra mil e cem
mas Jaramais de são nunca presse Contúrdio, EU________

eu mais debaixo de chãos de terra sangrenta,
e nem por isso menos Furrúsca , todas as línguas Secas,
abriu-se o livro Perdido, e os montes fugiram prum longe:

sem ponto, vírgula, acento  -  carrancas Todas
de um Castiguério avisarado faz Muito.





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