sexta-feira, 29 de julho de 2016

Poema Esfaceliscente

Cenário de fim de mundo,
as nuvens órfãs do sopro do Hóspede
fecham janelas, assoam o nariz com Estrondo:

trombones lâmbados 'jaculam uns trompaços,
na terra os homens sacodem saias
e se escondem em sementes de guando.

Sonhei uns conversês com a Esfinge,
ela contava entre litros de chope 
a história do meu avô cangaceiro.

Sargento Proterião é o novo acólito
da besta e do falso profeta: perdeu dolmã,
os cueiros e os dentes, nunca mais foi
nos baticuns da Portela_________

mundo fabungo trôlho,
teus epitáfios Maduram.

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