sábado, 3 de setembro de 2016

Massúmbre, n. 2(Pros queridos Justo d'Ávila, e Juliana Holanda)

Lá vem brunzó maruím,
descendo lampeiro a avenida 
por ela noite de barulhões papaçados:

parece-me conhecer este fartum
Desque este mundo Não Era.

Buquê de nuvens: dormir no mar há muito 
deixou de ser Carinhança, hoje é marais
pra bicho Carrapatúúúúú.

'sse descalabro vem Longidez
ver o engenho do Capão do Bispo,
onde inda hoje se avista
alma penada de preto 
vagando na Cachambi, enquanto aguardam nós outros,
mambulhos suburbanenses_________

lá vem corró Carunchêu
no dorso do cavalo amarelo 
montado por michel temer, e a morte
e o inferno o seguia, enrabando-O.

Não há promessê de sementes
no vão da porta, mas dá para ver as casas 
em fuga pelo horizonte. Anjos canhotos
sacodem maxixes de caramelo
pedindo pressa a São Mármaro:

não vá esse mundéu Mardito
chegar atrasado no encontro 
com a Breca final de Todas,

ressumbração dos Alumbres
do lago que arde com fogo e enxofre________

_____Ave que Evém carnã Findarança!!

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