sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Na Praça(Para Luciana Moraes)

I)
Na praça saens peña era um silêncio mandrake,
assim malandro que espera chuva de corda
pra daí mais quinze minutos, mesmo instante
em que as tias do grajaú
viram doce de abóbora, sem coco.

Mas é consenso os velhos dizerem que na praça
tinha um cinema danado di bão,
e é Penalva que hoje
ali só passe a reprise batida 
do apóstolo tochando no cu
os dólar dos disdentado.

Dali nem cheiro da Pedra(são mais de onze da noite)
que foi um dia cotada 
pra receber ela Estátua,  perdendo a Vez
num pleito fraudado Barbaridade.

II)
Lembruras dele, o poetaço anguloso
que teve os óculos-Bronze roubados
mais de cinquenta vezes___________

Eu não devia te dizer(num tem nem lua redonda 
e nem conhaque amarelo), mas teu beijo - aquele de alma e de corpo -

foi tudo, nada, DEMAIS,  e inda teve
o anjo torto que apareceu pra gente,  pedindo caneta
pra fazer palavra cruzada.



Nenhum comentário:

Postar um comentário