ELEFANTES(À memória de Mário
de Sá-Carneiro, e dedicado a Marcos Pedroza)
A arte que pratico é Íngreme, e todas-MÃOS do Vento
dão Semente pra lOOnge______ escondeRIdos nos Sonos
vão meus pássaros que são num mÊSmo tempo
água e pedra, pÊra e gÉrgelim________
eu nunca mais fui a escola MAS
um dedo sobre ela-Têmpora é capaz de açambarcAR as
estrelas e todo o Tempo é irredimível MAS
lIIIndo como os índios mais Puros
ainda SEM as almas vendidas n’um leilão________
falando em trEVAs é já madruga Alta no Sinédrio
e o galo espreita Pronto_____já já vai vergastAAAR o
Sum Pedro que por dUUas vezes já terá traído
o Cristo_______é sexta-feira lá Inclusive em cima dos elefantes
delas MalucaçÕEs de Santo Antônio,
mês de Maio sequÓÓIO a cr’velar retÔrno
para Casa e para os portos de Lisboa________
tOOOdas Mãos-do-Vento dão Semente
pra lOOnge, Ábacos de Antares,rastros-Anjos,
pernas de cinquenta andares a habitar Elefantes,
rosa(em Tese), salas-Trono, MAR enfim
de ááágua em ÂÂÂnforas nas tardes Todas.
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