Vestindo branca poesia
eu canto a chuva das manhãs.
Não só minhas pernas
que andam muitos países,
há dez outonos
falo a língua das árvores.
Não tenho prata nem ouro,
mas trago pássaros nos bolsos.
Abraço o amigo, o inimigo
enquanto lá fora os homens
se perdem em terras distantes
estando à porta de suas Casas.
"Quero transcender minha historia
e esperar que Deus remova meu corpo."
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