Tons de rubro
descendo a copa das árvores,
alguém sopra as últimas estrelas:
manhã se veste de azul,
primeiros pássaros, Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja:
vento responde nas folhas.
Olho teu corpo dormindo:
a linha do horizonte abraça a vida
que ainda não Sabes. Tempo de semear
pianos pelos jardins.
E somos anjos mais moços,
bebemos das fontes altas,
armamos tenda em Quedar. O céu e a terra
se abraçam, desde Emaús
chegam notícias do Hóspede:
Grande aplauso de fogo.
linda imagem :)
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