Então renasço das cinzas,
címbalo espelho Eterno.
Pendida a máquina do braço,
meninos os homens todos.
Formas futuras sonham
no fundo de corpos-Mares___
cio dança as marés,
mulheres-Alga.
Acima de esferas virgens
deixo os contornos do Tempo.
Serei terraços no mundo
andante, de sete léguas
Depois trombetas e sóis
farão remanso-Amanhã.
(Escrito em 10/10/2009, cidade de Joinville-SC, no bairro de Pirabeiraba, onde eu morava então, por motivo de trabalho. Joinville viu nascer este soneto e viu também nascer o meu blog "Dois Tantos de Coisas", numa lanhouse que funcionava até às duas da madrugada, no centro da cidade perto da rua do Shopping Müller, o principal da cidade àquela ocasião. Também este soneto foi meu primeiro poema performado no lendário evento carioca CEP 20.000, dirigido pelo poeta Chacal, na primeira vez que o Coletivo Farani Cinco Três, de que faço parte, se apresentou ali, na noite de 25 de maio, de 2011. Nota acrescentada em 2013, 20 de junho.)
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