Imaginando capetas, quampérius
e todo um novo Horizonte num tempo de generais
e gente sumindo na Barão de Mesquita____
Você, desde a Gávea em 1970
fumburundança de acordes
traçado: Londres - gandaia - praia - palavra - Pulo____
Vambora essa reta Torta!!!
Você, como outros dessa Navilouca
transaram Fala e Palavra
num tempo de sangue e Cale-se
e por se chamarem moços: Estrada
em rés-Ventania____
ligaram o Foda-se ao Máximo
Hoje uns doutores
da Ilha e da avenida wilson(Uns dois ou três -
de torque e talo - Nenhum )
chamam vocês de margeiros,
descartadiços, passáveis, lixografentes,
fáceis.
- Porra Nenhuma!
Cegos são eles.
E passarão, Certezura.
Vocês, erês-Passarinhos
'manhecerão novas Margens,
quampérios, doidos. Capetas. Bangalafuma pra Riba.
E presidindo a Pauleira.
(Pro Ricardo Chacal. E pro Torquato Neto, Charles Peixoto,
Cacaso, Ana Cristina César, Waly Salomão, Paulo Leminski, Alice Ruiz,
Chico Alvim, Tavinho Paes, Luis Turiba, Ronaldo Bastos. Todas as Margens. Escrito sob o impacto
causado pela peça "Uma História à Margem", onde Chacal conta e canta um pouco
da trajetória, dele e do pessoal.Todo o pessoal: manda descer, pra ver filhos de Gandhi.)
poema "fodástico", como diria
ResponderExcluirum poetamigo meu, Cairo Trindade.
bjs