Cidade dos homens: vi as horas
andarem ruas inteiras
querendo aboio dos pássaros,
atrás de espelhos-Mistério.
Nuvens cambonam raios,
falam trovões sobre os ouvidos
já fartos de politices,
desabam tardes sobre edifícios
e sobre os carros despidos
de seus cavalos. Vi centauros e peixes
apagando o sol, deixando a sala
(em silêncio), a própria música
dormir no fundo dos Mares,
na cidade dos homens.
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