quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Petrékio(Soneto Inglês, nº 62, à memória de Antonio Petrek, pintor paranaense)

Cidade dos homens: vi as horas 
andarem ruas inteiras
querendo aboio dos pássaros,
atrás de espelhos-Mistério.

Nuvens cambonam raios,
falam trovões sobre os ouvidos
já fartos de politices,
desabam tardes sobre edifícios

e sobre os carros  despidos
de seus cavalos. Vi centauros e peixes
apagando o sol, deixando a sala 
 (em silêncio), a própria música

dormir no fundo dos Mares,
na cidade dos homens.

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