Tarde ancora seus traques: sobre a Memória.
A música do espaço anoitece antes, e
gárgulas do que não-Fui destilam gritos
sobre escadas que sobem sempre sem réstia
ou mais ebós de Chegança, e tudo é sopro
de lugares Nenhuns correndo pelas aléias
quais monstrurosos caporas. Chuvas chegaram
Não pra desbotar o Cinzário nos costerões
do meu sono, candongo a portas Trancadas.
Por isso a forja da Espera tem mais candós
que os braços-Árvores dela esperança,
seus verdes há muito postos em Bruma____
setenta rostos olham do espelho, ridentes:
gárgulas de escadarismos Defuntos.
sábado, 26 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Estudo Novo
Todo esse mar viés-Púrpura
que adivinho nos teus olhos: marchecas
dos carnavais que não Voltam, isso porque
de-Escuro os dominós que vestimos
sem madagásquio e sem véus
e sem cantigas tropeiras
andando a serra do mar,
vontade-Arrulho, descafundós:
sair montado à carvão nos rocins, em cujo lombo os mininos
( sacis carvoeiros )
deixam cair pela rua
os sarravulhos que dez velhinhas encurvadas
irão depois recolher
___ ê carvoêro!! E tascalhões de chicote
nos ombros do mundo
que eu Desandó carregando:
mais Prometeu desossado imposto ao público gáudio
nos braços da estátua-Mãe
há muito virgem
de ver inás e mais flores, todo um Setembro purpúreo
um dia em búzios nesses teus olhos____
tão mar, e foi-se Embora
igual felicidade.
que adivinho nos teus olhos: marchecas
dos carnavais que não Voltam, isso porque
de-Escuro os dominós que vestimos
sem madagásquio e sem véus
e sem cantigas tropeiras
andando a serra do mar,
vontade-Arrulho, descafundós:
sair montado à carvão nos rocins, em cujo lombo os mininos
( sacis carvoeiros )
deixam cair pela rua
os sarravulhos que dez velhinhas encurvadas
irão depois recolher
___ ê carvoêro!! E tascalhões de chicote
nos ombros do mundo
que eu Desandó carregando:
mais Prometeu desossado imposto ao público gáudio
nos braços da estátua-Mãe
há muito virgem
de ver inás e mais flores, todo um Setembro purpúreo
um dia em búzios nesses teus olhos____
tão mar, e foi-se Embora
igual felicidade.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Gazaréu(À memória das crianças e civis mortos em Gaza, palestina. Pro amigo Luis Turiba)
Depois das sarças arderem até seus últimos talos
e não mais Serem, depois que na grã-Varsóvia não mais:
nem visgo de ossos e peles dos quinhentos mil
que nela andavam em setembro de 1939
pergunta ao pássaro se erês-ubaldos te desdirão
as cabreúvas parcas, Jacintas
com que as cidades dos homens agora vestem
seus jaburéus pintados com o sangue dos piás
que pelos trombos de Gaza
bailarilhérias de novas caras
da mesma e véia Mortalha tão mãe desses generais
e mais prepostos tresandando enxofre
nas cem manhattans do mundo
pergunta, pergunta ao pássaro
onde andarão primaveras
e zabelês de setembros de cambulhada às lérias de prata
nesse tacão sugismundo que brinca nas caras todas
e brande inércia nas rodas de pai francisco
maneta de seus violões, a gente andando e não vendo
nem mesmo uns miguilins de candeia
iluminando essa Trevura maldita
Varsóvia mudou de sítio, ancora em Gaza
e seus pedrumes pintalgados em sangue
ninguém não vendo que os Três
chegaram ao fim de sua enorme lombeira
que na verdade eram troqueus de Emaús
tentando à força a salvação de nóis Tudo, mas Qual:
o cheiro-Bó do jacinto
é tudo que essas narebas Solfejam enquanto às tontas no céu
vão serafins bradando a plenos pulmões
sentença desse mundão Roncolhó:
" ai de vós escribas e fariseus Hipócritas que bem coais um mosquito
pra engolir trezentos camelos, eis sobre vós o sangue dos piás de Gaza
mais a Ucrânia, Guernica, Araguaia Amarildo, e todas elas más-Mortes
andárias nas vossas mãos pluri-Imundas, eis barulhento o tropéu
dos gafanhotos-Zebus escalando o Abismo, tangidos pelo Dragão
pra riba de vocês seus putos, não tem mais Portela
que livre os seus esfíncteres Empedernidos!!!!"____
(Assinam como profetas dos primeiros Três
Geraldo erê-Viramundo, mais Gentileza e Bispo do Rosário).
e não mais Serem, depois que na grã-Varsóvia não mais:
nem visgo de ossos e peles dos quinhentos mil
que nela andavam em setembro de 1939
pergunta ao pássaro se erês-ubaldos te desdirão
as cabreúvas parcas, Jacintas
com que as cidades dos homens agora vestem
seus jaburéus pintados com o sangue dos piás
que pelos trombos de Gaza
bailarilhérias de novas caras
da mesma e véia Mortalha tão mãe desses generais
e mais prepostos tresandando enxofre
nas cem manhattans do mundo
pergunta, pergunta ao pássaro
onde andarão primaveras
e zabelês de setembros de cambulhada às lérias de prata
nesse tacão sugismundo que brinca nas caras todas
e brande inércia nas rodas de pai francisco
maneta de seus violões, a gente andando e não vendo
nem mesmo uns miguilins de candeia
iluminando essa Trevura maldita
Varsóvia mudou de sítio, ancora em Gaza
e seus pedrumes pintalgados em sangue
ninguém não vendo que os Três
chegaram ao fim de sua enorme lombeira
que na verdade eram troqueus de Emaús
tentando à força a salvação de nóis Tudo, mas Qual:
o cheiro-Bó do jacinto
é tudo que essas narebas Solfejam enquanto às tontas no céu
vão serafins bradando a plenos pulmões
sentença desse mundão Roncolhó:
" ai de vós escribas e fariseus Hipócritas que bem coais um mosquito
pra engolir trezentos camelos, eis sobre vós o sangue dos piás de Gaza
mais a Ucrânia, Guernica, Araguaia Amarildo, e todas elas más-Mortes
andárias nas vossas mãos pluri-Imundas, eis barulhento o tropéu
dos gafanhotos-Zebus escalando o Abismo, tangidos pelo Dragão
pra riba de vocês seus putos, não tem mais Portela
que livre os seus esfíncteres Empedernidos!!!!"____
(Assinam como profetas dos primeiros Três
Geraldo erê-Viramundo, mais Gentileza e Bispo do Rosário).
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Montese(Soneto, inglês, desentranhado a partir de original de Constanza Muirin. Pro amigo Henrique Santos)
Deixei num albergue ao inimigo
a cantilena de meus cem rostos
eu mesmo queimei as portas da Altura
e fiz dos céus arnês-Carvoíce
era este albergue um quadro pleno de Árvores
erês brincantes nas cavalgárias estradas
agora êrmas de Hora - que o tal do Homem(sou ele)
foi feito à imagem dos precipícios
os precipícios feitos em rosto de amor
o amor em rosto de morte
a morte em rosto de Esquecimento
e este à imagem de Deus____
que tem cem rostos no Homem,
posseiro em todos os espelhos.
a cantilena de meus cem rostos
eu mesmo queimei as portas da Altura
e fiz dos céus arnês-Carvoíce
era este albergue um quadro pleno de Árvores
erês brincantes nas cavalgárias estradas
agora êrmas de Hora - que o tal do Homem(sou ele)
foi feito à imagem dos precipícios
os precipícios feitos em rosto de amor
o amor em rosto de morte
a morte em rosto de Esquecimento
e este à imagem de Deus____
que tem cem rostos no Homem,
posseiro em todos os espelhos.
domingo, 20 de julho de 2014
Soneto, inglês, nº 82(Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin. Pra Constanza Muirin. E pro amigo Hugo Stutz)
Carbonário encanto nessas mãos Imensas:
de não mais que Indícios onde outrora
Pontes sobre oceanos - velas adormecidas,
órfãs de imãs-Galera____
silêncio agora onde as árvores gritavam Cor
e os pássaros vinham brincar de novos Brasis,
havia um lago de Pretéreas mães d'água
contando histórias pra boi dormir....
mas hoje a casa que Visto
não é a mesma do surrão da Infância,
fogem azuis pelo telheiro agora sempre
Cambaio, Noite ancora nos meus olhos - Porto:
mãos Imensas, inteiras
de leões sem asas, sem jubas.
de não mais que Indícios onde outrora
Pontes sobre oceanos - velas adormecidas,
órfãs de imãs-Galera____
silêncio agora onde as árvores gritavam Cor
e os pássaros vinham brincar de novos Brasis,
havia um lago de Pretéreas mães d'água
contando histórias pra boi dormir....
mas hoje a casa que Visto
não é a mesma do surrão da Infância,
fogem azuis pelo telheiro agora sempre
Cambaio, Noite ancora nos meus olhos - Porto:
mãos Imensas, inteiras
de leões sem asas, sem jubas.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Cantares
Sobre esta pedra assentado
contemplo os Longes do mar, seus muros,
folhas azuis num bamboleio lunário
desque foi Tempo e os Três dançavam juntos um kyrie
pela futura Memória.
É dia, nuvens brincam de guardar o sol,
mas entardeço pensando amarildos
que nunca Mais___ longe detrás
as árvores tomaram luto verde
da Gávea a Jacarepaguá. Repasso as horas em pânico
enquanto uns quês de quentuço
me chegam de teus braços, altares brancos
onde iberês em cantares
nas linhas suplementares da pauta,
e mais fagotes de Ofício
pelo horizonte a galope____
os muros do mar são longes
que já desfolho sem medo, arrulho-Esfera de marronáceas
Gêmeas nesses teus olhos, tão cores todas brincantes
daronde a mesa do Hóspede
abraça os pássaros , flautins celestes
também palavra, que És( teus braços Porto ), depois mais nada,
e pode a noite Andarar.
contemplo os Longes do mar, seus muros,
folhas azuis num bamboleio lunário
desque foi Tempo e os Três dançavam juntos um kyrie
pela futura Memória.
É dia, nuvens brincam de guardar o sol,
mas entardeço pensando amarildos
que nunca Mais___ longe detrás
as árvores tomaram luto verde
da Gávea a Jacarepaguá. Repasso as horas em pânico
enquanto uns quês de quentuço
me chegam de teus braços, altares brancos
onde iberês em cantares
nas linhas suplementares da pauta,
e mais fagotes de Ofício
pelo horizonte a galope____
os muros do mar são longes
que já desfolho sem medo, arrulho-Esfera de marronáceas
Gêmeas nesses teus olhos, tão cores todas brincantes
daronde a mesa do Hóspede
abraça os pássaros , flautins celestes
também palavra, que És( teus braços Porto ), depois mais nada,
e pode a noite Andarar.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Cantiga Onézhia, nº 2
Cintil Cardoso de Arfejos moluca uns âncios de Odaras
nesse Distrume da vida
mas tá difícil: isso porque
dispois de andárias Sofrências nos tartamúdios
sem zabelês que é viver sob os tacões de seu paes
MAIS desembestos cabrálios
é tudo de um mau roncó
pra adonde quer que se vire
a vista ilê , de Cansada____
dinheiro grosso foi gasto sem miserê
pra dona fafefifuda, e mais demais contingências -
saúde escolas ,tecéteras -
se viram Peido nelas pranchetas
desses mondrongos
que mais demais Desgovernam:
falando Nisso
Cintil Cardoso de Arfejos
desasna das molucâncias
porque se alembra dum trombo
nela memória de quase muito malungo
por causa e beiço
dessa tal copa Maleita
e maravália de Corte_____
QUÉDE AMARILDO SEUS PUUUUTOOOOOOOOS????!!!!!
nesse Distrume da vida
mas tá difícil: isso porque
dispois de andárias Sofrências nos tartamúdios
sem zabelês que é viver sob os tacões de seu paes
MAIS desembestos cabrálios
é tudo de um mau roncó
pra adonde quer que se vire
a vista ilê , de Cansada____
dinheiro grosso foi gasto sem miserê
pra dona fafefifuda, e mais demais contingências -
saúde escolas ,tecéteras -
se viram Peido nelas pranchetas
desses mondrongos
que mais demais Desgovernam:
falando Nisso
Cintil Cardoso de Arfejos
desasna das molucâncias
porque se alembra dum trombo
nela memória de quase muito malungo
por causa e beiço
dessa tal copa Maleita
e maravália de Corte_____
QUÉDE AMARILDO SEUS PUUUUTOOOOOOOOS????!!!!!
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