terça-feira, 8 de julho de 2014

Cantares

Sobre  esta  pedra assentado
contemplo os Longes do mar, seus muros,
 folhas azuis num bamboleio lunário
desque foi Tempo e  os Três  dançavam juntos um kyrie
pela futura  Memória.

É dia, nuvens brincam de guardar o sol,
mas entardeço pensando amarildos
que nunca Mais___ longe detrás
as árvores tomaram luto verde
da Gávea a Jacarepaguá. Repasso as  horas em pânico
enquanto uns quês de quentuço
me chegam de teus braços, altares brancos
onde iberês   em cantares
nas linhas  suplementares da pauta,
e mais fagotes de Ofício
pelo horizonte a galope____

os muros do mar são longes
que já desfolho sem medo,  arrulho-Esfera de marronáceas
 Gêmeas nesses teus olhos, tão cores todas brincantes
daronde a mesa do Hóspede
abraça os pássaros , flautins celestes
também  palavra,  que És( teus braços Porto ), depois mais nada,
e pode a noite Andarar.

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