domingo, 20 de julho de 2014

Soneto, inglês, nº 82(Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin. Pra Constanza Muirin. E pro amigo Hugo Stutz)

Carbonário encanto nessas mãos Imensas:
de não mais que Indícios onde outrora
Pontes sobre oceanos  -  velas adormecidas,
órfãs  de imãs-Galera____

silêncio agora onde as árvores  gritavam Cor
e os pássaros vinham brincar de novos Brasis,
havia um lago de Pretéreas mães d'água
contando histórias pra boi dormir....

mas hoje a casa que Visto
não é a mesma do surrão da Infância,
fogem azuis pelo telheiro agora sempre
Cambaio, Noite ancora nos meus olhos - Porto:

mãos Imensas, inteiras
de leões sem asas, sem jubas.

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