domingo, 23 de abril de 2017

Diadorício dela sombra do Alferes(Escrito um dia após o aniversário de 57 anos de Brasília)

Madrugada 22 de abril. Intermédios sorobem sânscritos
até o pináculo do templo, vejo a marina
quando aparecem ao longe - bandeiras pelas cinturas
dos mastros - os galeões, trajando
as sete princesas mortas___________

Jerusalém quéda em chamas  à vista dos helicópteros,
e são locustas de ferro e bronze rinchavelhando Espadas
enquanto as ocarinas Desmaiam, sob Girões -  
pés cujas bocarras mastigam a prensa do Lagar__________

Brasília esfolora ao rosto
os mesmos coturnos que há cinquenta e sete Invernos
desossam todos os corpos na estrada que desce
ao largo das galerias, tempo que eternamente 
rouba dos olhos os Jardins__________

pela primeira porta
procuramos o último tordo, elas folhuras
das árvores nos ranham Sânguires falangicíntidos: folhuras
de anteriormente Ômnias de criançalha pariceirendo
águas Claras___________

passaram nuvens pelas cantinflas-Esferas,
e nela luz da folha imaginada 
cantarolamos Sambúcuros:

terraços feitos em postas
sobre os ladrilhos do Mar.

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