Madrugada 22 de abril. Intermédios sorobem sânscritos
até o pináculo do templo, vejo a marina
quando aparecem ao longe - bandeiras pelas cinturas
dos mastros - os galeões, trajando
as sete princesas mortas___________
Jerusalém quéda em chamas à vista dos helicópteros,
e são locustas de ferro e bronze rinchavelhando Espadas
enquanto as ocarinas Desmaiam, sob Girões -
pés cujas bocarras mastigam a prensa do Lagar__________
Brasília esfolora ao rosto
os mesmos coturnos que há cinquenta e sete Invernos
desossam todos os corpos na estrada que desce
ao largo das galerias, tempo que eternamente
rouba dos olhos os Jardins__________
pela primeira porta
procuramos o último tordo, elas folhuras
das árvores nos ranham Sânguires falangicíntidos: folhuras
de anteriormente Ômnias de criançalha pariceirendo
águas Claras___________
passaram nuvens pelas cantinflas-Esferas,
e nela luz da folha imaginada
cantarolamos Sambúcuros:
terraços feitos em postas
sobre os ladrilhos do Mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário