Era uma vez em Condeúba um buteco
feito pra acabar os homínidas - mesmo aqueles
pra quem a vida eram ainda semi-garranchos
de seios amanhecidos.
No largo da carioca gravatas de 1 real gritaranham
que demoniões escancaram o Abismo
e o bar é qualquer rua agora,
justuramente, Praticumbum: povoloréu
esqueceriendo as candongas, e as putas,
e demais fúcsias de levantar Âncora.
Era uma vez a pomba do grão-Telhado
que desvestiu elas hélices e foi - de novo -
a guerra atrás das cortinas
como os ladrões de Nossa Senhora
que nunca mais ninguém Viu
nos chacos do Paraguai________
"_____Candinho 'ambora logo pra dentro
olha as correntes de ar" - eu vi minino,
e era avô de se encostar(inteiro) num poste
país que é mais dos ombro' Ninhum,
era uma vez a serpente, e o pano Ornário
que vai Dar na serpente, era uma vez
meu tio pregando fogo no corredor
e na estante Totônio Rodrigues
dizendo que era em São José,
escreve escreve, seu profetuldo seu côrno
escreve cartas aos rios -
samarco evém trazendo Cospíche
que nem as estátuas beberam_________
e mais além eu vi os anjos crescerem -
que este barquêto, país, cambúca, pocilga véia -
não é nem nunca foi pra amadores,
desnecessário dizer que as rezas pro Boi Zuzé
também não dão mais de comer às roseiras,
que aliás evaporaram
quando o sol botou Cabeleira:
e catabruuum era uma vez de uma Vez
os homínidas.
(Escrito ouvindo "Momoprecoce", para piano e orquestra,
de Heitor Villa-Lobos)
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