segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Poema Eresfíngico, para o dia de Finados(Pro amigo Lucas Hombeeck)

Desvãos, que fundem plânuros de cobreú
sobre arcabouços parecendrendo andaraimes,
todavia esquecidos
no mei' do céu___________

barcaças náufragas o que são - de Cor, de mim-Mesmo -
onde aguandança de março tumbéim já FOI,
trazendo Vida nas asas, nos sótãos, nos ângulos
que não mais Hoje: HOJE, que é o mês 
do ano dos cem dela Revolução, vejo nos morros
sempre três a quinze eresfinges a verberar Ventanias
que bolem nas colunaças do templo 

(enquanto dos arquivos surripiaram orquidárias evidências,
as últimas, do milagre dos peixes),__________

o último Sansão que manopleou colunaças assim
vestiu-se de Beleléu - não teve
como reaver os dois olhos, nem o país,
nem o cu -

nem mesmo ela noite - esgalga, Seca, Ambidestra -
após empós: O Veredito, 
delas abelhas.

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