E ascende à Carne um quentuço,
em forma e pulso de urgência:
no raso morto a caatinga
contando vida que a morte
anda levando, Ocupada.
Mas quando chuva Aparece
rosto do povo chora
de alívio, Verde alegria:
"meu padim Ciço lá em cima
olhou pra gente nóis Tudo
os home os bicho o plantado
que vida 'garra de Novo".
Recende então Refazenda,
chuvada amiga, Malunga.
(Estes quatro primeiros sonetos tiveram sua primeira versão escrita nas primeiras semanas de
outubro de 2009, em Joinville - SC, começando no dia 10 com o Soneto nº 1 - mas enquanto os dois primeiros sonetos foram aproveitados na íntegra, há que se observar quanto ao de nº 3:
Deste terceiro soneto somente as duas primeiras estrofes foram aproveitadas, sendo que o restante dele foi modificado.)
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