Sobre os outonos que Existo
eu visto as pedras do mundo
em carnavália-Esperanto.
Meus olhos
desceram tanto nos infernos da Terra
que chamei Nome a todos os demônios
quando trombones sacudiram dos céus
saraiva e enxofre sobre o Orgulho dos homens,
depois o Tempo se desfez do elmo prateado,
relógios se derreteram pelas retinas
do catalão de alumínio:
o corvo torna aos braços da Existência.
Depois de tudo a Virgem branca aparece
aponta o rumo de Emaús,
destila o cântico do Hóspede.
Meus carnavais de Esperanto
acordarão pianos
de um mundo novo em casulo,
depois de o Tempo fugir
nas asas grandes de demônios verdes.
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