Instantes num olhos-Púrpura,
mirante dos Séculos:
era de-Noite no jardim dos túmulos
surgi dos peitos de Pedra,
árvores me deram Nome.
Plantei meu rosto no firmamento dos pássaros,
bebi o orvalho dos pianos.
No alto do Corcovado
vi Prometeu castigado
e herói do Fogo assim mesmo:
moldando as pernas dos homens.
Também fui Íris nos jardins do hospício,
girassóis saltando Amarelo
no branco dos olhos Todos. Hoje outonos
florejam, arrulho kyries aos calendários:
Filho do Homem de-Novo
nas páginas de Anton Bruckner,
asas do fim do Mundo.
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