segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Nevoências(À memória de Mário de Sá-Carneiro. Para Gabriela)

Esboço de sol, Longínquo
esbarra nas janelas
dum todo-Outono  agora em  Cerne
de  Mim, folhagem
órfã de  árvores  Extintas....

Onde choveu pela  noite
assim será de manhã_______
nas avenidas  um destrambelho
de um tráfego  formado  pelo sangue
dos Santos, onde  no céu
perdeu-se  a estrela  de  me  Encontrar....

São  mais  esteves-sem-metafísica
as cabeças  decotadas  de seus  Jardins,
andando  em roupas  de mármore
por sobre  pedras
onde  um grito: Silêncio.

Um comentário:

  1. Silêncio!
    Agora me diz,
    já marcou no seu
    calendário o dia do lançamento
    do meu livro?
    bjs

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