Mundo, por tuas praças retintas passam mercês
vestidas em quarta-feira,
seguindo gosto de Luto
após a morte das flores.
Desandam pontes sobre céus
já saturados pelos edifícios,
segue apagada a lamparina do Encanto
nos anjos mortos desde o grande Crepúsculo
já tênue nos baroléus da Memória,
onde repousa Emaús
em velha estrada emboaba.
Coelhos dançam num sânscrito
teu calabouço de cinco taças, Mundo,
Caronte espreita por trás
de espelhos presos nos olhos,
e nunca mais os túneis
darão canções da Manhã
para as milhares de sombras
despidas de mares, Intermináveis
um dia.
Três águias recolhem os homens
de sobre as horas Restantes_______
a Virgem Branca apaga as últimas árvores,
entre o silêncio dos telefones.
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