domingo, 2 de setembro de 2012

Aruandá

Omada-yá.
Cabeleirices de Belesfaura
a se esfumar no poente
pós  um crepúsculo no Alemão,
onde as crianças  Dormem pela primeira vez
em cento e vinte anos de república.

Adiante  no Vidigal:
Um vaso rosa  Aparece  no muro mais alto,
ainda  à espera
dos  girassóis  de  Setembro. Pelas  vielas
a gira das assembléias  -
Omada-yá  - pretos velhos sacodem  pombas
à espera  da moça  de guarda-chuva
andando entre as palmeiras  do Império
a bolsa  azul  trazendo  estrelas  filhotes 

futura  estrada  onde  os  cavalos  do  Hóspede_____
  exércitos  pro  fim do  mundo:

Omada-yás  obladás
de enfim bandós  de Aruanda.

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