domingo, 18 de outubro de 2015

Brasiliana Triste pra uma manhã de chuva

Hoje aqui na terra dos jacarés
manheceu chuvência por Tudo.
Com todos os olhos d'água pra muito Adultos,
transborderentes pelas campinas de Mim____

É que chove lá fora e aqui. Cá dentro
dess'alma velha num tem janela
nem dique preles açudes
dessa Tristeza que me Torqueja que nem
baile funk de potro chucro pasto fora.

Chove cá Dentro, e lá no meio das árvores da praça.
Mas elas não carecem de minino holandês
que aponha o dedo mindinho na rachurência Rançosa
a craquejar caratonha
pra cidadela Indefesa.

A cidadela sou eu, cabró moreno nascido
de cu pra todos os lados MENOS  pra lua
lua lua lua lua branca por quem és tem dó

de mim minino Sofrente, de mim erê Desconchário,
de mim zabumba sem pele, de mim trapézio
sem corda. Pois hoje o dia manheceu
chuvência, mas cá  -  janelas d'alma pra Dentro
é quase Sempre chuvarão Disgramado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário