Enquanto os sisos me apodrecem na boca
lá fora na estância o ganzarálio mais Turvo
anda nas praças espantando os pássaros, pra que as manhãs nunca mais
se enfeitem de oboés nos muros das árvores.
Também é certo que nos últimos dias virão escarnecedores
dizendo "eu sou o Cristo", e serão outrossim
barítonos da antiga Serpente, mascates que sabem estarem contados
os derradeiros suspiros de toda esta má geração, acostumada às grandes navegações e em queimar profetas na Vala comum do Esquecimento, sempre a mais rápida ponte pros escafandros
correrem sempre, as veias plenas de lava,
os olhos fitos em lugar Nenhum.
As grandes pálpebras dos horizontes estão estanques pra novas manhãs,
nos socavões o Mundéu prepara a chacina
do que sobrou do Esperanto.
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