sexta-feira, 22 de julho de 2016

Lamentação de São Mármaro(Para Patrícia Vital)

Entonces - perdido o mar Parintim -
o poeta bêbado era a tristura encarnada
em não mais bondes
pro Largo do Guimarães.

A fé nos viseus e nos hômis
foi de pontaça-cabeça pra onde as botas do judas,
berém dirispois da reputa
que Tripariu.

Inás plantadas nos jardins lá Dentro
goraram Borocochências, ferrolhos zumbos e Erínias
em quinze léguas de alabês-Luandas,

noitêra crassa desarvorando nos amiantos
onde andararam Manhãs,
mundéus essentes de Anjicos e sacis filhotes,
agora um varzerão de Cinzalhas que sobe a serra do mar
e vai perder-se em Longências,
e não há margens nem portos, nem respiranças
que salvem da Corrosão
o solitário retrato de Itabira na parede cascuda__________

por onde corram meus olhos
é só caroço nessa anguzada Mortiça.

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