quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Cavalo Amarelo(Ao meu irmão Phelipe Chiarelli)

A tarde
Em pleno arcabouço do fim já perto.
Então que no Rebouças rendido
Uns pés no chão surfando a vida
Entre as carroças de ferro.


São deles dois/três
neguins da Estação Primeira
O sangue indiferente que a pistola dos polícias
espalha no asfalto à jeito mesmo
Dum Pollock distraído
Enquanto os carros voltam à toda
xote de mais Sangueira.

Um comentário:

  1. Nossa! Tava devendo há tempos uma visita. Perdão! As minha "breviedade" neste comentário será por conta dos "dois tantos de coisas", de "águas" e pela "epifania" da "primeira imagem dos passos" quando começo a conhecer a "morada" mais recente dos seus escritos. Estou ainda "sovando a massa" e "enquanto o Mundo for mundo", continuarei a a ler você. Seu escrever simbolista-contemporâneo, pensamento picado e margeado pela incerteza. Até.

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