Então renascerei de outras Fórmulas
Co-seno alcântaro diverso
Em versos-Ângulo, a mímica do espaço múltiplo
Nos atabaques,
Eu já livre dos demônios grandes, verdes
Dos meus eus-de-Baixo.
Cada vez
Mais porcelanas de entre-Maltas
Infínitos de Heráldica e de Mim,
Dezoito Outubros.
As caravanas de Hagar
Não mais virão pra me levar pro Egito
Nem meus irmãos beberão cerveja
Com o produto do meu Cáucaso.
Então meu pão
Serão os abricós das árvores da estrada
Meu leite o chá que brota das pedras
Ervária de manguarí
Sem praga de Calundú.
(Imagem: O abraço do amor do universo, de Frida Kahlo)
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