sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Primeira Última Palavra da Cruz

Senhor de todo o Mundo!
No exato instante em que vejo
Társis desfeita em Nuvem
Me percebo em pé no sétimo Naufrágio
E dentro do grande peixe.

Sou toda a Nínive e três dias
Vestida de Babilônia
Agora um morro em meu Rio,
inda  cidade Partida.

E me confesso Arrebite:


eu nu
Sangrando novamente as mãos, o lado Teu
Prossigo o sânscrito Maldito
E novamente à cruz infame te Derranco,
Tu que me assombraras
Erguendo-me dos lixões de Gramacho
Ao vento novo e manso de tua Cruz.

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