Porque te amo, irmãzinha
sei dizer Não.
Precisava
marajanguava de Sapiência
uns arrepês de sorbonne
e perigava ter que dizer
que nem socrácio malenrustido
porém Demais na interança
da própria Crassa burrice:
___ Porquê te amo irmãzinha,
saber direito
sei Não.
Talvez
seja fatura de carma
uns jabregâncio' de passadas vidas
talvez seja um coscós
de arrulho credo Deus Padre
mais cabrelês de Xangô, talvez
a zona Norte que nos pariu tu e eu
talvez....
Talvez
seja o cascalho bagulho
da mesma Pedra onde rancamos o pão
com sangue choro e raivência,
será?.... Saber dizer
num sei não, mas Sei
dizer que amo tu
(imbora aos tranco', burraldo),
irmã de mor mais Querência
Talvez que nem mesmo seja
o som do tal do Fagote
que a gente É
(xodó dos anjos segundo viu
Jaime Ovalle
nos seus cabraques de breja),
talvez que nem mesmo ele
valide explicância
"prêsse" xodó
que em nós mandinga é pra Muito
e vão pralém de mais Vida
Só sei que sei Dessaber
o tal dos noves porquês
de cientismo, de estuques
e mais de blás quás quás quás______
Pra vida agora e pra morte
eu grito em tudo que é tom
quartitom, multitom
Te amo e muito, irmãzinha !!!
Talvez porquê, o saibam Deus, o Cramulha
anjos Virgem Xangô.
Eu - que não passo de Espirro
de jequié de tatu_______
só digo, humilde, mas Louco
o catecismo adirônzio:
Porque te amo Irmãzinha
te juro em mar Poxoréu: Saber direito
sei Não. Mas te amo, e muito.
Assim Mêrmo.
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